quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Happy Christmas!!!

À bocado vinha a caminho de casa e vi um dos Comboios InterCidades vindos do Porto, que dali a uma hora chegariam a Santa Apolónia. Que Natal será o destas pessoas que estão não só dentro da cabine de um comboio, como num hospital ou mesmo num outro sitio qualquer?
Por isso este FELIZ NATAL vai para todos os que estão sentados numa cabine a "guiar" um comboio, para os que estão a conduzir veículos longos, e mesmo para os que conduzem os ligeiros.
Para os que passam o dia e a noite num hospital a salvar vidas.
Para os que passam este dia sozinhos, acompanhados pela televisão e pelo calor do aquecedor.
Para os que passam a dois, a três, a quatro, em família.
Para os que não podem passar.
Para os que não querem passar.
Para os que querem passar a dois e passam a mil.
Para os pequenos.
Para os grandes.
Para os grandes que ficaram pequenos.
Para os grandes pequenos e para os pequenos grandes.
Para muitos e para poucos.
Para os que querem um Natal melhor.
Para os que querem que este seja o melhor Natal.
Para os que querem que este seja simplesmente um Natal.
Para todos.

FELIZ NATAL!!!

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O acordo ortográfico é um erro! Enxerguem-se seus burros idiotas! Tenham orgulho do que dizem e do que são e que vos acompanha todos os dias! Para vós não! De faCto, não estais incluídos nesta mensagem! Traidores da própria língua!

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

The Loft

A música.
O som.
O ritmo.
A batida.
O sentimento.
A vontade de dançar.
Tudo!
The Loft!
Cheio de gente.
A pista quase a gritar e a querer sair do sitio.
Luzes.
Confusão.
Dançar até doerem os pés, as costas, a alma, o espírito!
Sentir os olhares de longe.
Sentir uma vontade de ouvir musica e mergulhar de cabeça naquele espirito que consegue por tudo a balançar.
Observar a pista e o ritmo lá de cima.
Saudades do Loft.
Saudades de ser caloira e de dançar até cair.
Quente. Até mesmo abafado.
As horas passarem sem autorização.

Era lá que eu devia ter estado.
A matar saudades...

Parece que vou passar a estatistica! Feeling!
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Não ao Novo Acordo Ortográfico

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Cenas

Falta de paciência.
Palavras.
Mentiras.
Promessas.
Tentativas falhadas.
Desejos.
Desilusões.

Tenho pena de ser como sou. Tenho pena de sentir o que sinto e pena de não ser fria. Não quero que me vejam como não sou, apenas que vejam o que realmente valho.
Se acham que não valho, não importa. Quem perde não hei-de ser eu, de certo.
Não vou esperar mais que me venham pedir desculpas, quando eu bem sei que não sou só eu a ter culpas. Porra! Estou cansada de ser e de me fazer de parva e ver as coisas passarem por mim e eu ter de fingir que está tudo bem!
Vou começar de novo.
Do zero.
Do inicio.
De pé atrás.
Com pessoas novas.
Pessoas melhores.
Novos momentos.
Novas redordações.
Recordações melhores.
Memórias para sempre.
Pessoas para amar, SEMPRE!

Cambada de gente falsa.
Detesto-vos.
Do fundo do meu coração!
[Só odiamos quem amamos...]

P.S. ---> Vou passar a estatística. Com ou sem padrinho.

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Não ao Novo Acordo Ortográfico

sábado, 6 de dezembro de 2008

C. C. C.

Av. Lusíada,
1500-392, Lisboa,
Portugal

Centro Comercial Colombo
23h50
Muito gentilmente, é anunciado que o centro comercial está prestes a encerrar. Mas isso não nos preocupa. O terceiro piso do cento comercial parece atractivo para uma conversa a quatro.
Enquanto não damos por nada, numa amena e interessante conversa entre recentes amigos, as portas dos restaurantes tendem a deslizar até ao chão. Lentamente. Não damos por isso, mas duas delas tocaram no chão simultaneamente. Coincidência.
A conversa continua animada, mas aproxima-se a meia noite.
Ouvimos algumas caixas a serem colocadas em cima dos balcões. Olhamos. São muitas! O restaurante do outro lado do corredor faz exactamente o mesmo. Ambos os bonecos sorriem. Não parecem de todo ser eles a iniciar esta batalha. Provavelmente estamos os quatro errados.
Mas mais caixas aparecem. O olhar de quem está na caixa torna-se frio. Um pouco de raiva, talvez. Mais e mais caixas se amontoam mecânica e lentamente nos balcões. Ninguém sabe o que se irá passar...
São horas de deixarmos aquele espaço agradável, e aquela conversa apetecível, para ser terminada até ao metro.
Passamos pelo Noddy, sentado no seu carro amarelo, sedento de fome e guerra. Não! Como pode tal boneco ter estes sentimentos?
Descemos as escadas rolantes, enquanto os pins amarelos com o aviso de piso escorregadio sobem, nas mãos de várias senhoras.
A conversa continua até as portas do Centro Comercial se juntarem, mesmo atrás de nós.
Mais um dia chegou ao fim naquele edifício que agora irá adormecer. Mas não no terceiro piso.
O restaurante amarelo e vermelho, onde o Sr Ronald sorri, põe as suas caixas em fila.
Do outro lado, o vermelho o Sr. com avental vermelho, de cara e cabelos brancos sorri também. Pernas de frango são preparadas.
É a Hora!

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Não ao Novo Acordo Ortográfico

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

?

Quem és tu?
Quem gostavas de ser?
Sonha, inventa-te, veste-te de imaginação.
Troca de perfume, de pele, de cor de cabelo ou de sexo.
Inventa um personagem.
Queremos convidar-te para uma festa!
A nossa música celebra impulsos intemporais.
A surpresa nasce do teu desejo de invenção.
A música vai transformar-te em euforia.
Desenhando-se a partir da tua energia.
Até que as pernas te doam.
Que fantasia vestirias para este momento?
Pedimos a um mestre-de-cerimónias para te receber.
Ele vai exigir uma transformação.
Transforma-te.
Não é da minha autoria, mas poderia ser. Só locais assim conseguem transmitir cá para fora, o que sente quem lá está dentro.
Sem mais palavras.
Sem mais demoras.
Lux.Frágil - 28/Nov
[Eu sei que já passou, mas adorei as palavras...]
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quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Não Gosto

Não gosto de surpresas.
Não gosto das segundas-feiras.
Não gosto de dias de chuva.
Não gosto de ter de voltar cedo para Lisboa.
Não gosto de deixar a minha casa.
Não gosto de palavras não assinadas.
Não gosto de segredos.
Não gosto de meias palavras.
Não gosto de mal entendidos.
Não gosto de favas.
Não gosto de frio.
Não gosto de estar triste.
Não gosto que me troquem.
Não gosto de indecisões.
Não gosto de coisas fora do tempo.
Não gosto do meu horário.
Não gosto de não poder ir a Belém.
Não gosto de não conseguir ver certos amigos.
Não gosto de estar chateada.
Não gosto de estar deprimida.
Não gosto de papeis no chão.
Não de atitudes futeis.
Não gosto de atitudes por interesse.
Afinal, ainda há muita coisa de que eu não gosto.

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quinta-feira, 20 de novembro de 2008

No tempo em que eu te odiava

No tempo em que eu te odiava, odiava por prazer. Odiava-te porque outros não gostavam, odiava simplesmente porque era mais fácil sentir como o grupo onde estava sentia. Mas não bastava odiar-te. Era-me permitido poder ver-te todos os dias e odiar-te mesmo à tua frente para que o pudesses provar. Eu era feliz assim.
Não era odiar-te que me fazia feliz. Muito pelo contrário.
Mas nesse tempo, tudo era certo. Os risos, as conversas, os apoios, as palavras, as palavras nas entre linhas, os silêncios. Nunca eu pensei sentir falta dessa altura. Faltarem biliões de segundos, milhares de horas, alguns dias, poucos meses, escassos anos para poder terminar a licenciatura.
No entanto, se eu pudesse odiar-te com o prazer que odeio agora, e odiar-te sabendo tudo o que sei agora, nunca teria desejado fazê-lo. Podia ter guardado esse ódio num cantinho e ter semeado momentos melhores sem ele. Podia não ter-me enganado, nem me terem enganado, e podia ter sido eu como sou agora. Sem ódios. Sem mentiras. Sem meias palavras.
Mas agora não consigo odiar-te. Não posso odiar-te. Por muito que pudesse, nada do que aconteceu mudaria. As pessoas revelam-se tarde demais, e amachucam sentimentos que nasceram antes do suposto. Odiar-te agora, iria desenlaçar quase por completo o laço fino e vermelho de seda que me liga aqui. Entretanto novas pessoas se conhecem. Pessoas que à partida não seriam supostas de serem amadas, mas que teriam de o ser, simplesmente pela sua simplicidade abrilhantar os momentos mais pequenos e conseguir arrancar sorrisos no meio da tristeza que outros causam.
No tempo em que eu te odiava, eu queria ficar aqui todos os dia. Pela casa, pelas festas, pela faculdade, pelas saidas, pelos amigos e pelas amigas. Voltar era impensável, pois quem lá estava, está também cá. Mas agora não te odeio, e quero voltar para lá. Onde estou bem. Onde espero espero que o amor seja puro. Não interessa o tamanho. Apenas que seja puro. Por que aqui, só vãs promessas de amor, de amizade. Tentativas de reacender um fogo que se tem vindo a apagar. Nesse tempo, era impensável esse fogo apagar-se. Muita coisa era impensável, mas muitas se tornaram realidade.
Faz-me ser eu mesma, feliz, saber que não te odeio mais, e que afinal estava enganada em relação a coisas que agora mostram ser o que são, e que espero que sejam assim para sempre.
Faz-me ser eu, triste, saber que por menos que te odeie não podes ouvir-me como de antes, e que afinal estava errada à cerca de coisas que agora se revelam, mas que ainda espero poder saber que voltei a estar enganada.


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sábado, 15 de novembro de 2008

Lisboa é uma cidade pequena.
Tenho dito.

E as boas acções, que fiquem para quem as pode practicar.
F***se...

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

São Martinho

Nada do que aconteceu hoje, eu esperava que acontecesse.
Não era para ter trajado.
Não era para ter ido à primeira aula de estatística.
Não era para ter visto um senhor ucraniano das obras.
Não era para ter esperado tanto tempo.
Não era para ter comido aquele salmão.
Não era para ter feito uma espécie de Serenata.
Não era para jantar fora de casa.
Não era para beber café.
Não era para descobrir a verdadeira Amy Winehouse a.k.a. Fernando Pessoa a.k.a. Barak Obama.

Mas eu trajei e vi trajar.
Fui à aula e aprendi.
Vi o tal senhor, mas continuei sem entender porquê.
Esperei e fiz valer apena.
Comi, mas...
Fiz a serenata e cumpri uma promessa.
Jantei fora e encontrei mais amigos.
Bebi café e conheci melhor pessoas fantásticas.
Descobri e...


Não é a primeira vez que as pessoas me surpreendem pela positiva. Falamos e comentamos, sem conhecermos. Quando descobrimos o que as pessoas são na realidade, arrepende-mo-nos de termos conhecido e confiado noutras pessoas. Talvez essas nunca conseguissem fazer por nós os pequenos gestos que estas, que nos conhecem à pouco tempo fazem.
Faz-me falta um amigo.
Um grande amigo.
Aquele amigo que sei que está todos os dias na faculdade, e que posso chatear, que me deixa abrilhantar ou destruir o dia dele. Que me deixa partilhar mesmo a maior parvoíce do mundo. Um amigo que me trate como se a idade dele eu tivesse. Faz-me falta um amigo que diga exactamente o que eu preciso de ouvir, seja bom ou seja mau. Senti as lágrimas a começarem a jorrar dos olhos, mas faz-me falta alguém assim. Alguém que possa odiar mais que a mim mesma, mas que possa dedicar todo o meu amor. Sim!
Faz-me falta aquele amigo que me chamava por doce amargo.
Mas o que importa é que ele seja feliz. É isso que eu quero que ele seja!

[Agora sou o homem do smoking preto... A semana passada era a água num copo, prestes a transbordar...]


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segunda-feira, 10 de novembro de 2008

PÂNICO!!!!!!!!!

Não sou racista.
Nunca fui.
Nunca hei de-ser, espero eu...
Mas, com pouca simpatia, e com muita violência, pedirem com pouca delicadeza o favor de desligar o único bem material que tenta matar-me as saudades e compra por metade a minha felicidade, é de uma tal crueldade. De um sentimento tão vil!
Na pressa de aprender desmedidamente SQL e na vontade de amar desmesuradamente, pedirem-me para me isolar, como que de mansinho, foi... torturante.
A partilha de memórias compra a confiança, mas apenas um sentimento puro a conquista. A sapiência, essa, é partilhada por todos, mas pelos vistos os sentimentos não. Pois um cubo de gelo não sente!
Hei-de habituar-me.

Ah!
Gosto de surpresas. Surpresas boas. De pessoas boas. De conversas boas.
Gosto de quem gosta de mim, e de quem eu devia gostar e não gosto assim tanto, mas que, apesar de tudo gosta de mim.
Sim! Há pessoas com coração. O essencial é invisível para os olhos. Acho que foi isto mesmo que entendi hoje.
Não, convencido! O elogio não é para ti... Directamente!


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sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Três

São três as vezes que tentei esquecer o assunto.
Três vezes são aquelas que tentei resolve-lo.
Três.
Três as vezes que me arrependi.
Três as vezes que me prometi vingar.
Três as vezes que jurei que nunca mais ninguém era digno da minha confiança.
Três as vezes que gelei sem me aperceber.
Três as vezes que culpei alguém sem culpa, por o culpado me culpar três vezes.
Três as vezes que não consegui perdoar-me por abominar tanto alguém três vezes.
Três foram as vezes que dos meus olhos correram lágrimas que secaram de solidão.
Três foram as vezes que a solidão invadiu o meu espírito, e o silêncio o meu corpo.
Três foram as vezes que adorei alguém que mudou, e três foram as vezes que a revelação desse "eu" me surpreendeu.
Três foram as desculpas que ouvi, e outras três as que tento aceitar.
Três são os motivos para acabar uma amizade, e apenas um para a começar.
Três foram as horas que vivi numa falsa mentira.
Três foram os minutos em que acreditei que houvesse esperança.
Três foram os segundos que me restaram para ainda te adorar como de antes.
Três foram as vezes que ganhei coragem e m levantei da cadeira para esclarecer tudo.
Três foram as pessoas que confiaram mais em mim. Depois dessas outras três.
Três são os sentimentos que me descrevem neste momento.
Três.

Quando damos o nosso melhor, o reconhecimento é mínimo. Quando alguém da menos que nós, mas... Fica a memória de termos feito algo de bom. Que isso pese na consciência de cada um.
Dos que ainda a têm.
Porque para pesar, já basta pesar a dor da distancia, que outros compreendem fazendo doer com diantância mal explicadas.
Que algum dia algum de nós se venha a arrepender de algum dos nossos actos. As coincidências... Apenas uma. A que chegava para manter uma amizade. Os riscos a correr, muitos... Mas eu nunca saio a perder...

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quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Blog de Luto

O Blog está de luto.
Que se calem as palavras que teimam gritar de posts outrora escritos.
Que cesse o cantar das teclas e o quase imperceptível barulho da ventoinha do pc!
Que cessem também outros ruídos estranhos!
É tempo de tristeza.
Presidentes como o Ex-Presidente da AEISEGI, nunca mais voltaram a ocupar tal cargo.
Já não se fazem Presidentes daquelas medidas.
Já não se encontram Presidentes que dediquem todo o seu tempo à AEISEGI e aos respectivos alunos à qual pertence a associação de estudantes.
Já não se querem Presidentes que nos defendam com garra. Com unhas e dentes. Que lutem pelos interesses comuns dos Isegianos.
Já não.
Este é o tempo de ter saudades. Posteriormente virá o tempo de celebrar as vitórias deste Presidente.
Mas agora não.
Porque ele foi o último.
Porque ele foi o Melhor.
Ele foi o Único Presidente da AEISEGI.
Por não haverem mais como ele, o meu blog está de luto.

Bons Tempos!
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segunda-feira, 6 de outubro de 2008

O Curso Que Falta

Técnico Superior de Pastorícia Aplicada

Características do Estabelecimento/Curso
Código: xxxx/xxxx (por definir)
Grau: Licenciatura - 1º ciclo
Duração: 6 Semestres
ECTS: 180
Concurso: Nacional
Vagas para 2009/2010: 25
Tipo de Ensino: Ensino Superior Público Universitário

Pré-Requisitos
Tipo:
Selecção Grupo E - Aptidão Funcional e Fisica

Provas de Ingresso
Uma das seguintes provas:
18 Português
02 Biologia e Geologia (B)
16 Matemática

Classificações Mínimas
Nota de Candidatura: 100 pontos
Provas de Ingresso: 95 pontos

Fórmula de Cálculo
Média do secundário: 65%
Provas de ingresso: 35%

Dados Estatísticos de Candidaturas Anteriores
Visto ser o primeiro ano da Licenciatura, não existem dados disponíveis.

Disciplinas
1º Ano
1º Semestre
Geografia I
Introdução à Psicologia
Áreas e Terrenos
Química
Português

2º Semestre
Geografia II
Biologia e Estudos Moleculares I
Introdução à Gestão
Química Aplicada I
Português II

2º Ano
1º Semestre
Biologia e Estudos Moleculares II
Gestão de Alimentos e Produtos
Química Aplicada II
Análise de Produtos
Português III

2º Semestre
Psicologia Animal I
Análise e Reconhecimento de Terrenos
Biologia e Estudos Moleculares III
Introdução ao Estudo Veterinário
Comportamentos

3º Ano
1º Semestre
Psicologia Animal II
Doenças e Reacções
Tratamento de Doenças I
Meteorologia
Matemática

2º Semestre - das disciplinas opcionais, o aluno terá de se inscrever em 3.
Psicologia Animal III
Tratamento de Doenças II
Música (opcional)
Comportamentos II (opcional)
Fotografia (opcional)
História da Pastorícia (opcional)
Patologia (opcional)
Geologia (opcional)

Nota:
Cada disciplina têm o valor de 5 créditos em todos os anos.

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quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Vida

Se algum dia te disser que não te amo, não acredites.
Quando te disser que há alguém mais importante que tu, não sou eu a falar.
Se o mundo passar por ti, e eu não estiver lá, é porque morri de saudades tuas.
Se a vida te ensinar a viver longe de mim, espera-me, que vou esperar que a vida me faça entender a angustia de viver contigo tão longe.
Quando não tiver mais palavras, esse será o momento em que deixarei de te amar.
Por mais escassas e pequenas que elas sejam.

Casas comigo?


Não preciso que me reconheçam como melhor, mas que reconheçam que, na realidade, me preocupei e esforcei para ter o que tenho agora.
Não preciso de mentiras, a esconderem o que está mal. Preciso de verdades!

[Ela é cega e também um pouco surda! xD ]

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segunda-feira, 29 de setembro de 2008

2

São duas cores que se confundem no final do horizonte.
Dois gestos que ficaram por fazer.
Duas palavras meio ditas.
Duas mãos acabadas de enlaçar, e dois sorrisos tímidos.
Duas rosas no meio do jardim com dois espinhos cada uma.
Duas rosas com duas cores!
Duas rosas perfeitas, no centro de de duas janelas diferentes.
Dois olhares de esguelha, e dois olhares de frente logo a seguir.
Dois minutos a correr até uma mais um fazerem dois felizes.
Cinco dias sem te ver, mas dois dias para poder ser tudo em duas horas.
Para poder olhar duas vezes, sorrir duas vezes, brincar duas vezes, dizer-te que me és importante duas vezes!
Duas chamadas não atendidas e duas mensagens por escrever.
Duas musicas que nos ligam e dois motivos que nos separam.
Duas almas que se encontram, dois espíritos que se voltam a ver.
Dois... Eu e Tu!!!
Porque à segunda... Foi de vez!

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Não ao Novo Acordo Ortográfico

Às Vezes Acontece

Não deviam haver lágrimas para deitar cá para fora,
ou sorrisos à espera de serem arrancados.
Enquanto gela lá fora, por dentro o fogo não consegue iluminar a escuridão.
Perdem-se palavras no tempo, e sentimentos por ai...
Por onde não deviam de andar, não deviam de parar.
Deviam estar guardados onde estavam desde o inicio! De onde nunca nem jamais deveriam ter saído.
Mas saíram.
E perderam-se!
Andam por ai a vaguear...

Posso encontra-los, porém, talvez num sitio escuro, onde se confundem com a tristeza e as sombras da noite.
Linda será a manhã em que, ao encontra-los, poderei dizer-lhes o quão equivocados estavam eles.
Bem que o orgulho podia andar a vaguear por ai.
Queria que hoje fosse ainda Janeiro.
Que fizesse o mesmo frio que agora, mas que estivesse tudo bem como de então.
Frio fora, e dentro também.
Mas o que eu quero não passa apenas de mim.
Bom que não passe. Que esqueça apenas eu quando for lembrada.
Acontece amar e ser amada.
Acontece amar sem ser adorada.
Acontece lembrar e afinal não significar nada...

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quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Quero

Quero que seja sexta feira á noite.
Quero pensar que podemos ficar juntos toda a noite, e que eu possa chorar tudo o que agora quero e não consigo.
Quero que estejas ao pé de mim como sempre.
Poder dizer-te o quanto és importante, mesmo sem ter de gastar a pouca voz que me sobra.
Tentar ouvir o teu riso, enquanto me perco nos teus olhos, e tento parecer normal.
Ai como eu queria estar agora ao pé de ti. Ver os meus olhos através dos teus. Saber que estás e hás-de estar sempre aí.
Como eu não queria que sentisses como me sinto eu.
Fazes-me falta todos os dias.
Todos os minutos.
Os segundos.

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Não ao Novo Acordo Ortográfico

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Afinal, estava errada!

Nós rimos
Gozamos
Criticamos.

Nós dizemos mal e defendemos o que e quem nos parece justo.
Mas quando nos toca a nós, quando o erro acontece connosco,
já não rimos,
gozamos,
nem criticamos.

Quando isso acontece,
as pessoas de quem nos rimos,
gozamos,
criticamos,
deveriam fazer-nos o mesmo.

Mas elas estão cá.
Apesar de tudo, elas estão cá.
E quem nós defendemos e apoiamos... Deixa-nos como estamos agora.
Porque há pessoas que realmente valem o esforço, que valem o trabalho.
Há pessoas que valem apena.
Mas quando tu te lembrares que eu existo, já eu vou ter esquecido que alguma vez te conheci.

Só um pedido de desculpas a quem foi gozado e criticado, e alvo de risinhos de crianças, que afinal valeu, valia e vale o esforço.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

=)

Saudades! Sim... talvez... e porque não?...
Se o nosso sonho foi tão alto e forte
Que bem pensara vê-lo até à morte
Deslumbrar-me de luz o coração!
Esquecer! Para quê?... Ah! como é vão!
Que tudo isso, Amor, nos não importe.
Se ele deixou beleza que conforte
Deve-nos ser sagrado como pão
Quantas vezes, Amor, já te esqueci,
Para mais doidamente me lembrar,
Mais doidamente me lembrar de ti!
E quem dera que fosse sempre assim:
Quanto menos quisesse recordar
Mais a saudade andasse presa a mim!

"Florbela Espanca"


Amo-Te
*****

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... é como comer chocolate com e sem açúcar...

sábado, 9 de agosto de 2008

Só queria dizer-te que és especial.
Muito especial.
Queria dizer-te que me fazes sentir como uma criança.
Queria dizer-te que me fazes sentir bem.
Que me fazes sentir diferente.
Que me fazer sentir especial.
Sentir perfeita.
Sentir completa.
Que simplesmente me fazes sentir.

Por mais voltas que a vida possa dar, o que há-de ser nosso, às nossas mãos nos vem parar.
Não vale apena esquecermos ou fingirmos ou fugirmos.

Deus escreve direito por linhas tortas...

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Amo-Te *****

sábado, 26 de julho de 2008

(Sem Título)

Tu foste o meu grande amor.
Foste vida e morte.
Alegria e dor.
Amor e paixão.
O desejo e a amizade
O céu e a terra.
Foste a lua nos dias quentes e o luar nas noites frias.
Foste os pés na areia e as mãos a tocarem no infinito.
Trocaste a hipérbole pela comparação e foste algo que nunca poderias ter sido.
Foste as palavras.
Os sons.
Os movimentos.
A esperança.
O riso e o sorriso.
Foste o gelo por dentro e o fogo por fora.
Foste também o contrário.
Foste antónimo e sinónimo.
Alto e baixo.
Poder e devastação.
Tudo e nada.
Foste a Baixa à tarde e o Rossio à noite.
Foste as lágrimas a correrem pela cara.
Foste as saudades infinitas, mas ficaste-te apenas por ser vontade.
Foste o brilho nos olhos, e o reflexo no rio.
Foste o olhar meigo e o toque suave.
Foste ida e volta.
Foste pensar.
Foste sonho e plano.
Foste ideia e projecto pronto a ser concretizado.
Foste o exagero, a confusão, a exclusão e o peso na consciência.
Foste mal-entendidos que deviam ser entendidos como bem.
Foste apenas metade e vais embora sem que eu seja capaz de te tornar perfeito.
Foste e vieste, mas hás de ir outra vez.
E outra vez eu não serei capaz de ir contigo e voltar melhor.

Antes era um poeta perdido, agora sou um poeta achado.
Há frases que marcam...
Ainda vou voltar a ter aquele isqueiro!
Feeling...

Se eu tiver que perder seja quem ou o que for, para que sejas feliz, fá-lo-ei! Pois não ficarei triste por mim, mas mais que feliz por ti. [Obrigada pelas tuas palavras.]

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... é como comer chocolate com e sem açúcar...

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Novo Acordo Ortográfico? Nem pensar!

Este Novo Acordo põe-me doente. DOENTE!

Como será amar-te assim, perdidamente...
Hei-de continuar a ser alma, e sangue, e vida em mim?!
Poderei eu dizê-lo cantando a toda a gente?!

Hei-de eu continuar a sentir o fogo que arde sem se ver?
Hei-de sentir uma ferida que dói e não se sente, não apenas excepcionalmente?
Hás-de sentir tu um contentamento descontente?!
E uma dor que desatina sem doer?

Mas o Dono da Tabacaria chegou à porta e ficou à porta, que será dele?
Olhado com o desconforto da cabeça mal voltada
E com o desconforto da alma mal-entendendo.
Ele morrerá e eu morrerei.
Ele deixará a tabuleta, eu deixarei os versos.
A certa altura morrerá a tabuleta também, e os versos também.
Depois de certa altura morrerá a rua onde esteve a tabuleta,
E a língua em que foram escritos os versos.

Álvaro de Campos bem tinha razão.
Que há-de ser de todos ou outros que escreveram e se orgulharam da língua que falamos, ou falávamos.
Que acção mais abrupta! Que maneira óptima de retribuir à língua que nos tem mostrado a direcção através dos tempos.
Como que a moral entrarei eu na Auto-estrada envergando uma mini-saia?

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Não ao Novo Acordo Ortográfico

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Eu não devo ser Eu

Gosto de ser ingénua.
De facto, gosto. Mas impressiona-me como podem as pessoas abusar de um defeito tão puro como este.
Dói-me ver certas coisas. Custa-me a crer em certos pormenores. Magoa-me pensar em determinados detalhes.
Na verdade, nem eu estou a ser justa para comigo mesma.
Estes dias não tenho sido eu. E quem paga por eu não ser eu, são os que gostam do meu eu tal como ele é. Talvez eu tenha mudado. Mas eu não mudo. Talvez eu tenha visto qualquer coisa que não devia. Mais eu não sei se vi. Talvez eu tenha sabido de qualquer pormenor. Mas eu não sei se cheguei a saber. Talvez eu tenha lido determinado detalhe. Mas eu não li. Não devo mesmo ter lido detalhadamente.

Não devo ter pensado, e te-lo expresso. Não devo ter perdoado e fechado os olhos. Não devo ter olhado. Não devo ter reparado. Não devo ter visto outra vez. Não devo ter tido a certeza que eras tu e não devo ter tido a certeza de que me magoaste a sério.
Não devo ter deixado de sorrir mesmo que fosse o patinho feio todos os dias. Não devo ter chorado ao pé dos amigos. Não devo ter tentado ser feliz e esquecer o que já passou. Não. Não devo!
Porque se o tivesse feito, eu não seria eu.
E eu não continuaria a sentir o que sinto.
E não sentiria que sou a pessoa que na realidade sou.
Porque há falhas que magoam demais. Há desculpas que só evitadas, mas também há amizades que compensam por tudo. Que compensam pelos segundos, pelos minutos, pelas horas, pelos dias, pelas semanas e pelos meses de ausência. Há amizades que são muito maiores do que a vista alguma vez poderá alcançar! Há amizades maiores que letras e palavras. Porque há amizades que nos fazem sair de casa. Amizades que nos fazem andar imenso. Amizades que só quem as tem pode entender. E por mais longe que a vida nos possa separar, chinesinha, há amizades que só por si, valem por muitas amizades boas.

Porque não vale a pena andarmos a procurar no exterior, o que só o interior pode dar. A embalagem é sempre o mais importante, mas o conteúdo, sempre mais valioso e duradouro/duradoiro. Mas a aparência vai ser sempre o mais importante, não é?
Já me devia ter habituado.
[AC, o teu coração é grande!]

E porque há pessoas que se descobrem no meio da adversidade. Amigos que se revelam quando mais precisamos. Palavras que se dizem de onde menos estamos à espera de as ouvir.
Surpresas que nos fazem, quando tentamos substituir alguém. Mas ninguém é substituível.
Felizmente!


Sem palavras para descrever esta música. Em português. De Portugal.

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domingo, 13 de julho de 2008

Ser ou... Não ser

Ser o não ser,
ter ou não ter,
sentir ou não sentir,
magoar ou não magoar,
querer ou não querer,
saber ou não saber,
sentir ou não sentir.


Há momentos em que nos sentimos tão especiais que somos capazes de voar, mesmo sem termos asas.
Há momentos em que a felicidade é feita apenas por um grão de areia. Há momentos em que a felicidade não é uma tarde inteira, mas um minuto.
Há momentos em que a felicidade se traduz num sorriso, num olhar.
Há momentos em que podia explodir de alegria, correr até ao infinito, gritar como se sorrir não fosse suficiente para expressar tal alegria.
Mas há momentos em que ouvimos palavras que nos custam a aceitar, lemos palavras que sem sabermos porque nos magoam.
Sentimos e guarda-mo-lo apenas para nós. Mas continuamos a sorrir, embora não haja grande vontade.


Tenho um feitio especial, e depois?
Posso não ser perfeita, mas posso ser feliz?
Posso não ser tão bonita, mas tenho direito a ser feliz?
Posso não ser tão simpática, mas posso ter esse direito?
Posso não ser tão extrovertida, mas posso ser feliz?
Posso não ser rica em sonhos nem rica eu ouro, mas isso impede-me de ser feliz?
Mas será que só as pessoas bonitas têm direito a realizar sonhos?
Se calhar é tempo de tempestade. É!
É tempo de deixar de ser ingénua e ver o que tem de ser visto. É tempo de saber dizer não ao que tem de ser dito. É tempo de assumir sentimentos. É tempo de não ter problema em assumir quem e o que sou! É tempo de arranjar sítio para o que sinto e que está prestes a explodir. É tempo de amar seja quem for, seja pelo que for, independentemente da raça, sexo ou cor. É tempo de crescer e mostrar que não há medo de enfrentar a vida.

É a Hora!

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segunda-feira, 7 de julho de 2008

Escrevo

Faço.
Sinto.
Páro.
Penso.

Volto a fazer.
Penso.
Continuo.
Páro!

Arrependo-me!
Penso.
Sinto outra vez.
Não faço.
Páro.
Chateio-me.
Contenho-me.
Penso.
Escrevo.
Páro.
Revejo.
Apago.
Reescrevo.

Penso.
Sinto.
Calo-me.
Mostro.
Arrependo-me.
Vejo.
Olho.
Escuto.
Sinto uma vez mais.
Tenho?
Não.
De que me valeria ter?

Odeio mentiras. Mas há alguma coisa na vida que não se consiga a custo delas? Eu pensava que sim! Ingenuidade...

Saudades dos amigos. Amo-vos! O mundo merece-vos, vocês merecem tudo!


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quarta-feira, 2 de julho de 2008

Calor

Há coisas fantásticas, não há?
De facto há! E tu és uma delas!

Estou a tornar-me uma pessoa normal, com posts normais. Com pensamentos normais, letras mais normais e palavras muito mais normais.
Estudar matemática, também deveria ser normal. Mas é do pânico. E do calor.
Preciso de um copo de água fresca, e de uma piscina para poder mergulhar.
Preciso de espaço para voar, e tempo para me compreender.
Sei o que quero, e o que quero não querer.
Não espero que me respondam, apenas que compreendam as minhas dúvidas.
Não espero que me julguem, apenas que me entendam.

Falta pouco para estar de férias. Falta pouco para completar mais um ano. Falta pouco para voltar às aulas, e repensar tudo outra vez. Falta pouco para definitivamente cumprir os objectivos estipulados. Se assim fosse...
Mas é do calor!

Só sentimos falta das pessoas quando as perdemos.
Vou ter saudades de muitas pessoas este Verão. Nunca pensei!
Um novo ano, repleto de amigos incríveis. Vou mesmo ter saudades! Felizmente!
Mas é do calor!
É do calor... que justificação parva!

[organização e imaginação precisa-se!]
["oh yeah! there will be blood!", saudades!]
sim, beijo para todos os que merecem! ;)


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domingo, 29 de junho de 2008

Ontem

Há que aprender a viver como que passou e não há de voltar mais.
Por vezes custa muito ver que dei sempre o melhor de mim para receber nada em troca.
Mas as pessoas só aprendem assim. Aprendem quando saem de casa a correr porque um amigo precisa, e tempos depois, é como se nada tivesse acontecido. Revolta-me eu ter dado tudo e ser trocada por quem não dá nada. Aliás, dá! O que, não sei! Mas há-de dar!
Coisas que o ano passado não se faziam, não se diziam, não se usavam, agora fazem-se, dizem-se usam-se! Incrível! Como as pessoas mudam tanto!
Mas foi o que foi melhor para mim também. Conheci pessoas novas e melhores, e acordei melhores amizades que há muito tinha ficado adormecidas.
Quando a vida nos fecha uma porta, abre-nos uma janela. E que grande janela essa!
Doeu-me termo-nos visto e ninguém ter-se mexido um centímetro.
Mas para que chorar, se cada vez que eu sorrir alguém chorará por mim?
Aí tens o meu enorme sorriso! =D
Tiveste e deitaste tudo fora. Ainda bem! =D

[Ora bem, hoje vou deixar um beijo grande para todos os meus fãs, que esperam desesperadamente que eu escreva o meu livro, para o qual não tenho imaginação e que por ela suplico aqui, pois dá muito mais trabalho suplicar às Ninfas do Tejo, embora o Rio Tejo passe aqui bem perto!]
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quarta-feira, 18 de junho de 2008

Again...

[actualizado]
Sempre gostei mais de escrever que de falar.
Sempre me foi mais fácil exprimir o que penso e sinto por palavras que se leiam do que por palavras que se ouçam.
Já escrevi demasiadas vezes sobre este tema, mas sabe quem melhor me conhece, que não sou de esquecer assuntos que não ficam convenientemente resolvidos. Sejam eles quais forem.

Não há paciência para certas atitudes, é verdade. Mas se não aceitarmos os outros como eles são, e adaptar-mo-nos a isso, vamos continuar sempre a viver num mundo que pensamos que gira à nossa volta, quando na realidade gira em torno de todos nós.
Já pedi desculpa uma vez.
Já pedi desculpa duas vezes.
Já pedi desculpa muitas vezes.
Mas ler palavras que, quem as escreve, sabe tão bem quanto eu, que me iriam magoar, não é de bom tom! Não é bonito desrespeitar uma pessoa argumentando que ela te desrespeitou.
Enfim. Eu posso esquecer isso.
Mas depois falarem como se nada houvesse acontecido, como se ninguém tivessem magoado... Afinal não posso esquecer isso.
Quem lê, pois claro, concordará que tenho razão.
Quem não concordaria vendo apenas um ponto de vista?!
Não basta ver apenas um para julgar todos. Há que saber todos.
Vendo apenas um lado do "problema" é fácil tirar conclusões e julgar seja quem for. Difícil é entender o outro lado do problema quando um lado não quer falar com o outro, e o outro não têm paciência para falar com o primeiro.

Desta vez não vou pedir-te desculpas porque não as mereces.
Não desta vez!
Digamos que isto é uma espécie de desabafo...
Visto que as coisas não vão mudar, e que afinal as pessoas mostram agora ser o que realmente são.
Pena algumas não o terem mostrado desde o inicio.
Pena que o que era no inicio, não seja agora e sempre.
Pena que as coisas mudem... Para pior.
Pena que não tenhas carácter para esclarecer as coisas. Mas há pessoas assim.

Sim, já me mentalizei que o amigo de primeiro semestre não existe.
Quase como uma criança, criei a ideia de um amigo imaginário, que estava sempre presente quando precisei. Que dizia o que tinha de ser dito, quer fosse bom ou mau, mas que sabia que palavras dizer para não me magoar. As mesmas palavras que usou para me magoar.
Um amigo que tinha paciência para ouvir os teus desabafos de adolescente, os devaneios emocionais intensos, as expressões de emotividade extremas.
Pudesse a minha maneira de ser, ser inoportuna para todos, e eu teria de mudar. Ser ela insuportável para apenas uma pessoa...
Eu sei que o assunto já chateia.
Só eu sair magoada desta história, não significa muito. Mas o "só" não se aplica exclusivamente a "eu", infelizmente...
Mas tenho que ser eu a tentar novamente resolver as coisas, não é? Depois do elogio que me teceste... Tenho que provar-te mais uma vez, que sou o que me elogiaste.
O que me magoa no meio disto tudo, é gostar e acreditar ainda no amigo do primeiro semestre. É pensar que por ele volto a pedir desculpa sem ser culpada.
Disposta mais uma vez a fazer o que não devia, por uma amizade que cresce quando só um lhe dá de beber.
Acredita que sinto imensa raiva aqui dentro.
Acredita também que te adoro! Aliás, amo-te! Como amo todos aqueles e aquelas que desde o primeiro dia em que, separados por pequenos espaços, nos sentamos à entrada do ISEGI, continuaram a ser o que eram.
Não entendo como possa a minha maneira de ser emotiva afectar-te apenas agora. Não afecta mais ninguém a não ser tu. Vais continuar sem responder-me, sei-o bem!
Se calhar é porque também tens alguma culpa. Arrependes-te do que deixas por fazer e não fizeste... Que tal atirarmos o orgulho para trás e conversarmos, em vez de eu fazer devaneios parvos e estúpidos neste blog? Devaneios que NUNCA hás-de ler? Não chega já de não seres o rapaz porreiro que eras no primeiro semestre?
Mais perguntas não!
Já sei respostas. És assim. Tanto te dá para magoares como falares como se nada se tivesse passado. Mas tu não te preocupas e eu sim.
Ambos já perdemos amigos. Amigos que eram para a vida. Eu arrependi-me e jurei que aprendia a lição. Não aprendi!
Mas acredita, se tiver que ser assim para sempre, quando eu esquecer, esqueci!
Não quero nunca mais que voltes a ser a pessoa do primeiro semestre, pois já nem conheço essa pessoa!
Sim! Estou a dizer-te que ainda aceito um 'pára de ser parva, tamos na boa'.
Peço-te já meia desculpa de adianto. Peço-te, talvez um dia quando tiver coragem de olhar devidamente para ti, essa mesma meia desculpa que me cabe pedir à tua frente. Mas apenas meia.
Porque também não tiveste vergonha de me dizer para pedir ajuda aos meus verdadeiros amigos! Pedi-te a ti. Não me enganei!
Cego não é o que não vê, mas o que não quer ver.

As únicas pessoas que podemos odiar são as que amamos.
Os amigos verdadeiros sabem disso...


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segunda-feira, 16 de junho de 2008

[qimpol]

Ainda há esperança...
Apesar da luz ao fundo do tunel se apagar um bocadinho cada vez mais...
A felicidade podia estar tão próximo...
A perfeição também...

Acredito que ela vai conseguir!

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quinta-feira, 12 de junho de 2008

INTERpretação do primeiro ano de curso

Mais um ano se passou.
Agora são exames.
Amigos vieram, e também foram. Outros vão, mas é como se continuassem sempre cá. Não esperamos vê-los sempre. Esperamos vê-los quando a vida o permitir. Sim, ela tem destas coisas.

Lisboa, 24 de Setembro de 2007.
08h00
Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação

Éramos muitos. Sentados à entrada do Instituto. Separados por pequenos espaços.
Entramos para uma sala repleta de computadores. Senta-mo-nos. Apresentou-se-nos um tal de Paulo Catarino. Parecia simpático. Do local onde me sentei, podia ver quem estava no corredor.
Alguém.
Um rapaz magro, não muito alto, moreno. Não dava para ver muito mais dali.
Vestia calças pretas, camisa branca e colete preto. Não vestia, trajava.
Depois de sairmos daquela sala, encosta-mo-nos a uma parede do corredor. Não me lembro se muito dessa altura.
Levaram-nos para um auditório.
O mesmo rapaz que passeava no corredor, horas atrás, estava agora em cima de uma mesa, com óculos de sol pretos.
Metia respeito aquele rapaz!
Prometeu várias vezes que não gritava, mas a voz subia-lhe sempre alguns tons.
No meio de tantas coisas coisas novas, caras novas, pessoas novas, emoções novas, apresentou-se como Inter. Ninguém lhe chamava Ricardo, como alguém disse.
Pensamos que seria namorado de uma rapariga de cabelos encaracolados, escuros que se iria embora para a República Checa dias a seguir.
Era do Sardoal. Tinha a certeza que o Sardoal era próximo do Entroncamento, mas naquele dia tive dúvidas.
Mostrou-nos as instalações do ISEGI e ficamos a saber que era também o Presidente da Associação de Estudantes. Tinha cara de poucos amigos.

Lisboa, 25 de Setembro de 2007.
Devido a um e-mail, nada de aula fantasma. O tal de 'Inter' estava seriamente chateado com o sucedido.
T-shirt e calções, naquele dia não impunha respeito a ninguém. Porém, muitos repararam no nome escrito na perna dele.
A partir daí... Só vejo todos as caloiros a cantarem o Hino Português a mando daquele rapaz.


Há amigos que se descobrem do nada, e não sei como 'encontrei' este. Mas são tantos os momentos que marcaram o meu primeiro ano de faculdade em que ele esteve presente.
O café no Kaffa e o Loft depois.
Os pasteis de Belém e o Museu Berard.
As viagens na A1.
O café no Entroncamento.
O Bar no Sardoal.
E muitos muitos outros momentos.

Agora vejo que aquela figura que metia respeito no dia 24 de Setembro, pouco tem haver com a pessoa que conheço hoje. Depois de aulas de gestão e contabilidade inteiras a ter alguém como o Presidente da AEISEGI é um prazer ter um amigo assim.
Bem sei que ele não pode ficar muito mais tempo na faculdade, e orgulho-me e felicito-o por ele se ir embora de lá, pois sei que voltará sempre.
Mas vou ter saudades dessa personagem, desse amigo!
Tenho pena que mais pessoas não tenham o prazer de o conhecer como eu conheci. De o ver em cima de uma mesa, e agora vê-lo na mesa ao nosso lado, com um sorriso na cara. Alguém completamente diferente. Não sei explicar.
Não é um arrogante, mas um simpático.
Não tem cara de poucos amigos, tem cara dos bons amigos que tem.
Pode ser pequeno, mas tem um coração enorme.
Surpreendeu-me pela positiva...!
Vais embora, mas vais sempre ficar nos corações dos caloiros do ano de 2007!
Se calhar não em todos. Se calhar só em muito poucos. Mas no meu sim.

Obrigado por tudo Ricardo! =)
[parte lamexas]
Que sejas muito feliz, e que, nesta tua nova etapa, consigas alcançar as tuas metas. Nunca deixes de lutar pelo que queres, mas nunca deixes de ser o que és. Por isso é que és diferente. Por isso é que hás de ser sempre o 'eterno' Presidente da AEISEGI. Por isso é que hás de ser sempre O Inter.

*****

Todos os beijos do universo...

terça-feira, 10 de junho de 2008

Tás Na Boa

Tas Na Boa - Da Weasel


[a dedicatória mantém-se!]


Já é a terceira vez que os vejo ao vivo. Não posso nunca dizer que o concerto foi mau, porque são sempre muito bons.
Mas, o primeiro... O primeiro é sempre o que marca mais!


Tinha eu 13 anos, talvez 14...
Não me lembro grande coisa dessa altura, apenas do que interessa realmente lembrar.
Os amigos, as brincadeiras as conversas. As lições 100, as aulas de música, o ajudar-mos a Vânia a tocar flauta. As salas do ciclo... A sala 1, a 2, a 3, a 4, as CN's, as D's, o ginásio! A Dona Fernandita [que esteja ela onde estiver, vai estar sempre nos corações de todas as raparigas que passaram por aqueles balneários. Que cantaram e riram lá. Que choraram lá. Que fizeram daquele local, uma espécie de casa, cuja guardiã lhe foi sempre fiel.], a Dona Maria José, as professoras de história, de Português... Todas!
E a missa campal! As saias de ráfia, nós, índias! Ao tempo que isso foi...
Sim... Realmente o meu primeiro concerto de Da Weasel ao vivo já foi à algum tempo. Blasted Mechanism era um dos grupos que também ia actual nas festas nesse ano. Lembro-me de odiar aquelas máscaras, aquele tipo de música. Agora muita coisa mudou.
Mas a recordação que tenho desse concerto nunca há de mudar. Ontem, ladeada de crianças que de certo, teriam mais ou menos a idade que eu tinha, quando, feliz e contente, vi pela primeira vez Da Weasel, senti-me como se estivesse outra vez naquele Largo da Câmara, onde eram antes as festas.
Um lugar pequeno, mas sempre cheio de calor, sorrisos, de amizade, de simpatia, de amigos. Boas recordações tenho eu daquele lugar. Creio que muitos da minha idade também terão. Dava muito para que as festas voltassem a ser lá. Nem que fosse por uma semana, um dia, uma hora...
Mas não fugindo ao tema principal. Eu, e a Ana Rute, porventura também a Mariana, tentando encontrar o melhor lugar pra ver-mos aquele grupo que tanto sucesso fazia.
Dúia, era a música que passava naquela altura... E estavamos as 3... Perto da tasquinha do CLAC...

Pena ser uma recordação tão pequena, tão curta... Mas pelas pessoas com quem foi vivida, é ENORME!

Orgulho em ser do Entroncamento!!!

Hoje vai ficar um beijinho para uma amiga [certo?! =S ] que só recentemente se lembrou de ler o blog! Enfim Carolina... Toma lá um 'fenomenal' beijinho! [Ou um beijinho directamente da terra dos fenómenos!!!]

Num próximo post, fica para outra pessoa, mas sim Inter, podes levar já um beijinho adiantado!


beIjInhoS
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sexta-feira, 6 de junho de 2008

Sofá ou puff?! Eis a questão! =S

Visto que a 'sondagem' parece que caíu aqui do nada, acho que deveria merecer uma breve explicação.

Mudei o meu quarto!
Sim! A cama, o guarda fatos [aka armário], tudo!
E está agora um quarto bem bonito. Bem mais acolhedor! As boas redordações não mudaram, é claro... =)
Mas está um pouco vazio. Falta lhe qualquer coisa para ser ainda mais acolhedor. E, no outro dia, lembrei me que talvez um sofá ou um puff [dois, para ficar perfeito] pudesse ajudar! Já vi prós e contras de cada um, e continuo meio indecisa...
Votem tudo o que quiserem! Ah! E também se podem justificar [o que era óptimo!].

Beijinho para a Ana Cláudia e para a Susana [ela diz que não, mas lê sempre os posts!]
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terça-feira, 3 de junho de 2008

Pegar ou largar

Eu tinha que comentar isto...
TINHA!

Porque pegar é sempre mais difícil,
Pegar dá sempre mais luta,
Pegar dói sempre mais,
Pegar dura sempre mais do que um semestre,
Pegar é não dar um ponto sem nó,
Pegar é perdoar o impossível,
Pegar é perguntar 'MAS ELE MORREU? ELE ESTÁ BEM?' quando até querias que essa pessoa emigrasse,
Pegar é ler a mensagem mais horrível de sempre,
Pegar é ter ovários para ouvir os comentários mais dispensáveis,
Pegar é ter paciência para ouvir conversas que só ao outro fazem feliz,
Pegar é ver a beleza interior deteriorar-se com a exterior,
Pegar é acreditar que as pessoas são sempre boas,
Pegar é crer que o que se está a passar é apenas imaginação,
Pegar é escorregar em pleno El Corte Inglés,
Pegar é ter que ouvir o impensável [como por exemplo opinarem sobre o que deves ou não fazer, tentando mostrar que na realidade és um ser microscópico e sem inteligência por tempo indefinido],
Pegar é fazer o inexequível,
Pegar é gostar de todas as parvoíces que fazes,
Pegar é ser assim,
Pegar é ter conversas a 3 ao telemóvel,
Pegar é comer pastéis de Belém como se não houvesse amanhã!
Pegar é tirar imensas fotos perfeitas,
Pegar é queimar os dedos enquanto fazemos o almoço e falamos ao telemóvel,
Pegar é dizer 'És lindo!', apesar de não o ser, mas tu veres assim,
Pegar... é três mais um resultar quatro!
Pegar não é apenas gostar,
Pegar não é amar,
Pegar é adorar SEMPRE...

Eu sei que nunca na tua vida inteira hás-de ler isto, mas que posso eu perder mais do que já perdi? Apenas tempo! Eras um 'puto' muito fixe. Uma pessoa decente. Fizeste-me acreditar que as pessoas de Lisboa [arredores] não são falsas nem frias. Mas que interessa isso?
Nunca pedi tanta vez desculpa na minha vida. Acho que lutei o suficiente por uma amizade. Se me desculpaste por coisas bem piores, porque agora isto? Mas sou alguma miúda de 10 anos para andares constantemente a magoar-me e eu indeterminadamente a pedir-te desculpa?
Nunca pus uma amizade em causa. Angustiei-me porque o fiz. Não me interessa se alguma coisa vai mudar. O que me interessa é saber quem és tu realmente! Se o amigo que eu conheci, se a pessoa que és agora. Antes, adorava-te [o que eras nessa altura, não sei se és na realidade, mas é um sentimento que não muda! Sou emotiva! Aceita isso! Pena eu pensar que és o que aparentavas ser - PROVA-ME O CONTRÁRIO! - e não o que demonstras ser agora!] Hoje... só mais um colega de turma...



[So take all the time you need
Don't forget to breathe in the meanwhile
For the minute all you have is a hand full of nothing
And a heart that's pulsing inside your chest ]

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quarta-feira, 28 de maio de 2008

A capa e o traje

Mais uns momentos que entretanto me lembrei:
*a tua franja parece mesmo franja à lésbica!
*A puta, a lésbica, a diaba e a biscoito! [vocês sabem que eu vos adoro a tender para +oo]


Não suporto mais estes dias! Não consigo concentrar-me, não consigo encontrar um bocadinho de força de vontade que seja!
Calhei hoje à tarde a olhar para a capa do traje. Um tecido preto, quente, comprido. Completamente negro, por agora. Já com algumas marcas da semana académica deste ano.
Mas creio que a capa seja muito mais que isso.
Que é a capa senão o sitio onde no escondemos?! Onde escondemos o bom e o mau. Escondemos talvez não... Mas o sitio onde guardamos o que tem de ser guardado e não o mostramos a qualquer um.
Que é a capa senão o sitio onde abrigamos aqueles que gostamos mais?
Que é a capa senão o tecido negro onde presenciamos palavras de dor, de amizade, de alegria?
É o tecido que nos protege do mundo lá fora. Como um escudo...
Que é esta capa que vejo à minha frente senão uma mão que me aquece e apoia quando estou sozinha?
Sim... É só um tecido... Um objecto! Uma coisa! Coisa essa que deixa de ser coisa quando ela mesma começa a ter uma coiso de um significado!
Não é tempo ainda de ter qualquer cor. É tempo de ser absolutamente negra. Talvez se assemelhe aos dias que correm...
Da próxima vez, vou envergar a capa como se de luto eu estivesse. Pois não há mais esperança para uma amizade em coma [gostei da expressão... não gosto de pensar que algo que prezo muito possa, ou já tenha morrido!]. O que sinto debaixo da capa, só eu sei. O que penso, não transporá o negro. A gravata pode apertar-me o pescoço, mas não é ela que me condena pelos meus actos. A saia, porventura, poder-me-ia apertar a cintura, mas só me deixa sentir o frio lá fora, frio que por dentro não consigo ser. Os sapatos, esses aguentam com um peso não só físico, mas emocional. Carga emocional difícil de suportar.
Mas ninguém é perfeito, e eu escondo debaixo da capa a perfeição que nunca vou ser.
Melhor assim!


**** [beijinho para a Ana Cláudia]
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terça-feira, 27 de maio de 2008

Good Riddance [time of your life]

Visto que no post anterior faltam mais uns quantos momentos que, segundo consta, não há paciência nem tempo para escrever os que faltam, posso por aqui mais uns quantos:

*Patty, temos que ir a minha casa buscar o bilhete para o autocarro que eu esqueci-me dele.
*Mas telheiras... é para onde? rsp: Para a esquerda! [afinal era em frente...]
*Vamos almoçar onde? Podia ser no ultimo andar do El Corte!?
*Vamos à loja da Disney???

Como o tema de hoje não era bem este...
Definitivamente não ando com animo para estudar! Quero voltar para o 'meu' Entroncamento...
Tenho pena de deixar certas coisas por resolver, mas talvez estejam melhor assim.
Sim, admito que errei! Mas estou sufocada até ao pescoço com esta palermice! Se ninguém dá o braço a torcer, não vou ser eu a dar desta vez!
À parte de tudo isto, não mudaria uma letra do que escrevi naquela mensagem. Fui sincera! Não importa onde, quando, com quem ou principalmente como estava. Agora é apenas fingir que não se passou! É melhor assim...
[Over and out!]

So take the photographs
And still frames in your mind
Hang it on a shelf in good health and good time
Tattoos of memories and dead skin on trial
For what it's worth it was worth all the while

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Balanço

Já quase se passou o primeiro ano de licenciatura, e, agora que faço um balanço de como foi, não posso deixar de partilhar os momentos mais marcantes. E não foram poucos!
Uns melhores, outros piores, uns assim assim!
Uns com um amigo, outros com dois, outros com três, outros com muitos, com a faculdade inteira!!! Com a Ana Rute, a Susana, a Vanessa, o Pedro, o Inter, o Ruben, o Padrinho Pestana, a Paulinha, a Filipa, o Jorge... com todas elas... e eles!

Tivemos medo, receio, rimos, sorrimos, gritamos, cantamos, jogamos, brincamos, comemos, bebemos, pensamos, choramos, falamos, conversamos, confiamos, abraçamos, adoramos, viajamos, escutamos, dormimos, sonhamos, ouvimos, crescemos!!!
Admito que apesar de tudo não foram tempos fáceis...! Viver longe da familia, dos amigos. Encontrar novos amigos, novas caras, novas mentalidades, novas culturas! Mas no fundo, tudo isto me fez crescer. E viver tanta coisa que de inicio parecendo má, se transformou em óptima, é muitíssimo gratificante!


São poucas as frases que me lembro desde Setembro de 2007, mas as que representam OS momentos, não estão aqui, mas no coração [ Susana says: 'Ai Patty! Pára de ser lamexas! Não achas que já chega?!']!

*Desculpa ter-te gritado ontem... [A Mariana a pedir-me desculpas por me ter gritado aquando da boa da declaração ao então meu futuro padrinho!!!]
*Mas tu e ela já se conheciam? [Segundo dia de praxes...]
*'Bora ao Vasco da Gama aos anos do Pedro? Espera... Mas não conhecemos lá ninguém...
*Ele é meu padrinho, mas eu não gosto dele!
*Catarina e Carolina... Mas eu não sei quem é a Catarina nem a Carolina!
*Elas entram na segunda fase e têm logo frequência de ISC? Que entrada péssima!
*Britney e Shakira live! Numa estação de metro entre São Sebastião e "Telhêras" perto de si...
*Vamos comer Pasteis de Belém?
*Kaffa --> Loft --> Casa da Susana [ Pedro, hoje é ladies night no Dock's, levas-nos lá? ... Está fechado?... Budha não! Loft? ... Pedro isso no Lux já acabou? Podes vir buscar-nos ao Loft? És um querido!]
*Café hoje à noite? E depois Irish? Combinadíssimo!
*Faz-te ao bife minha parva!
*Ninguém anda com um pin ai! rsp: Eu ando! E tu estás no meu coração!
*Sim, vamos ao Vasco e eu quero bater-lhe o coiro ao contrário de muitas pessoas que não sabem o que isso significa! [reprodução parcial da melhor dica de todos os tempos!]
*Nessa, vamos ao cinema? O Pedro já te tinha convidado? Hum... Que se dane! Vamos os 3![felizmente o DiLeo apareceu na estação do 'Marquês de Pombal'!]
*Eu quero um html como o do Pedro! PEDRO, ajuda-me!!!
*Hard Rock hoje à noite? ... Tu pagaste me o café, ou... ela ofereceu-mo?!?!?!
*Ladies night no W, vens de arrasto connosco! Ficas com as nossas bebidas! [Tu sabes conduzir a dança...]
*O jantar de Natal é muito caro... Vamos antes ao Mc! E depois ao Tuareg! E depois ao Bairro! E depois andar a pé que faz muito bem!
*O 'nosso' menino!
*Amanha é exame de matemática I... Os meus pais acabaram de sair e não tenho vontade de estudar... Café? Claro! Tenho sempre disposição para café!
*Vamos estudar Análise para o CCB? Vamos levar o Miguel a casa? Vamos beber litrosas? Vamos beber Vodka com Compal? Ver filmes é que é!!!
*Sessão de 'Heroes' na casa da Susana?
*Não sei, mas a vista da tua casa tem qualquer coisa...
*Tenho saudades vossas, e só tivemos uma semana sem nos vermos!
*Quem é o condutor? O melhor do mundo, descansa!
*Ainda tens Vodka em casa?
*Absolut Vodka...
*Jantar em nossa casa! Frango e litrosas! Vamos buscar-te ao metro do Lumiar!
*Ladies night no Dock's... Vens connosco?
*Agora já és uma menina crescida! Já aguentaste uma directa! Muito bem!
*Estou apaixonado por vocês as três...
*Belém? Apanhamos o 701 e depois o outro que vai para a praça do comércio e eléctrico! Alinhas?
*Ora bem... Com o sol que está hoje, vamos apanhar banhos de sol para o Terreiro do Paço!
*Café e pastel de nata no sitio de sempre?
*Depois de almoço vamos cafezar á Baixa.
*Obrigado por teres vindo assistir ao meu jogo de despedida.
*Sweeney Todd? Mas o filme pára a meio!
*Não queria ir de férias sem me despedir dele... Eu também não... Nem eu...
*Eu pago-te o jantar... =)
*Coimbra tem mais encanto... Mentira! Coimbra tem sempre encanto! Mesmo a chover!
*'Bora ao DV?
*Fica com o pêlo! Recordação de Coimbra!
*Jantar pizza, acompanhada de uma boa sangria e depois... Tapas!
*Hoje todas facturamos!
*Vamos comprar o traje hoje?
*[Comer Malteserr's no metro.......]
*Estás tão linda!
*Nunca mais vejo a hora de o poder vestir!
*Já não posso ver mais McDonald's à frente...
*Sessão de filmes hoje?
*Oh Nadine! Nem quero ler o que ele disser! Amanha nem tenho coragem de olhar para ele!
*Mas porque é que estás deitada no chão?
*Belas pernas...
*Dá para tirar uma foto contigo padrinho?
*Meninas, quero foto convosco!
*Vamos comprar bilhete para o comboio... Pedro, há algum comboio para aí? NÃO?
*Que treta de 'dia'! Sábado é que é!
*Ainda hás de aprender muito comigo... E eu contigo!
*Ruben, não me deixes mandar-lhe mensagem...
*... adoro-te imenso...
*[Mas qual é o último nome dela?!] Oliveira... [44]
*Posso dormir no teu braço padrinho?
*Obrigada!
*És uma bebeda!
*Dás-me um abraço quando ai chegar? [Claro que dou ;p ]
*Eu não acredito que só ouvimos meia música do Quim Barreiros!
*Epah! Isto ainda é pior que o Loft!
*Os homens são mesmo todos a mesma coisa! E não é só garganta. É uma constatação da realidade!
*Ele não pode estar-nos a fazer isto!

E muitas, muitas outras... Que podem sempre escrever!
=D

*****
AMO-VOS!

terça-feira, 20 de maio de 2008

pensar...

Estava eu muito bem a pensar no meus problemas, na minha própria vida.
A olhar para o meu lindo umbigo e a pensar pela milésima vez que a culpa daquele problema é exclusivamente devido à estupidez e orgulho que certas pessoas têm, e que não conseguem admitir bla bla bla...

Mas porque pensar em coisas parvas, do passado?! Em pessoas que ja mostraram o que querem e o que preferem perder?! Porque perder tempo a sofrer com estas porcarias insignificantes, quando há crianças a sofrerem e a morrerem por coisas muito piores [ esta é a parte em que a Susana diz: "Lá está a Patrícia a pensar que tem um bom coração e que vai salvar o mundo!" ]?

A Susana já me disse que não vale apena voluntariar-me para o IPO [ quero lá saber o que qualquer outra pessoa possa pensar! Uns podem achar um ideia ridicula e rirem-se, outros acharem que sou uma parva e uma estúpida e que ainda hei-de fazer as pessoas sofrerem mais. Não quero saber! Criticas construtivas, sim obrigada, mas destrutivas... supera-me primeiro! ].
Ligo-me demasiado ás pessoas, e é verdade, e acabo sempre por sentir o que elas vivem e viver o que elas sentem. Como é claro, alegro-me com a alegria dos meus amigos, entristeço-me com a tristeza deles. Enfim!
Custa-me tanto pensar que a esta hora poderia estar a contar uma história, ou a ver um sorriso, ou mesmo uns olhos lindos ou mesmo uns desenhos perfeitos de um ser tão fragil, tão puro, tão completo... Deve doer ser pai de uma criança com leucemia. Incrivelmente, são pessoas com uma força de vontade extraordinária!
Mas faz-me pensar o facto de estar aqui sentada, a escrever frases e paragrafos que sei que ditos me custariam muito mais, e estar a tentar arranjar uma maneira de dizer ÉS O MEU MELHOR AMIGO a uma pessoa que já não quer saber... A uma pessoa que, de facto, não é "o meu melhor amigo", em vez de poder estar a ajudar alguém, e, ao mesmo tempo, ajudar-me a mim mesma. Ajudar-me a crescer, ajudar-me a não me ligar demasiado ás pessoas. Ajudar-me a não sofrer com o que basta ser compreendido e aceite...

Poderá uma criança transformar tanto alguém?
Gostava de poder pensar que sim!
Pode ser que alguém dia ganhe forças para passar por lá... E é aqui tão próximo...
Pode ser que esse dia seja hoje...
Pode ser...



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For the minute all you have is a hand full of nothing...

terça-feira, 6 de maio de 2008

"Indignamento"

Hoje tinha obrigatoriamente que me dirigir a este blog!
Passou-se uma coisa inadmissível, da qual, infelizmente, passo a citar.


Vanessa Gomes, estou deveras triste consigo. Triste talvez seja pouco. Desiludida! E porque, poderás tu perguntar, visto que te encontras no teu direito.

A festa que foi dada ontem á noite na tua casa, para a qual fui convidada e tive o prazer de estar presente, tinha um tema, tema esse que era 'Bolachas de canela do Pingo Doce, porque são muito melhores que as outras da Cuétara!'. Estou desiludida contigo, pois sabes perfeitamente que, além de eu preferir as bolachas da Cuétara por terem um sabor mais activo de canela, são portadoras de menos açúcar. Não, deixa-me acabar que isto não ficou por aqui!
A meio da festa perguntas-me se eu me estou a divertir e se eu quero beber mais sumo. Mas onde é que isto já se viu? Agora deste numa de minha mãe, foi? Mas eu não posso ter o copo vazio, ou porque o médico me recomendou, ou por que me apetece, ou simplesmente por que gosto de ver a beleza de um copo vazio, com umas gotas de sumo lá dentro? Eu alguma vez te perguntei se querias mais sumo?

Achas que é só? achas que isto não foi suficiente para me magoares? Estás tão enganada! Mas ainda foste capaz de me desiludir mais do que o tinhas feito até ao momento!!
Que cena é essa de eu me ir embora e tu nem te despedires de mim??? Quer dizer, estás na tua casa, eu vou-me embora, e tu não me dizes 'xau'? Nem 'adeus'?

Desiludiste-me muito! Nem sei que te dizer...
E vê se não voltas a ficar feliz e a tentar partilhar a tua alegria com a minha pessoa, ok? É que eu sou tua amiga, mas odeio que os meus amigos partilhem a felicidade deles comigo. eu tambbém não partilha a minha contigo, pois não?
Então não me tentes impingir a tua felicidade que eu não a quero para nada!


E ficam todos avisados! Eu odeio que os meus amigos quando estam muito felizes partilhem a felicidade deles comigo!





Ao ridículo que chegam certas situações...


Não Van, tu sabes que não desiludiste...

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Não ao Novo Acordo Ortográfico

domingo, 4 de maio de 2008

IC...

O que é afinal um IC?
Até hoje à tarde, o InterCidades para mim, não passava de um mero meio de transporte, um comboio, mais rápido que um Regional, e ligeiramente menos rápido que um Alfa Pendular.

Mas depois de ter chegado ao fim da viagem, conclui que o IC é um "apagador" de memórias, de sentimentos, de recordações.
Quando parou em Vila Franca, e passou pelo jardim que ladeia a estação. O jardim que tem patos e um pavão e pássaros numas gaiolas grandes. Do outro lado, o café dos croissants deliciosos, que afinal já encerrou.
Enquanto passava pelo Rio Tejo, o rio que passa na vila ao pé de onde antes morava todos os dias. O rio que eu via da esplanada onde ria e chorava e gostava de conversar quem duas ou três pessoas.
Quando passou pela estação do Oriente...
Quando passou rápido pelos cafés em redor do Parque das Nações, quando passou depressa por todas as boas memórias que esses locais deixaram. Como se significasse que eu deva também passar depressa por essas recordações. Que eu devesse apagá-las, e viver como se nunca tivessem acontecido. Ou como se eu devesse recorda-las por breves momentos, depressa... rápido... Para que essas recordações não me impessão de chegar ao destino.
Mal por mal, seria pior reviver essas recordações outra vez, com outras pessoas que não as que fizeram com que essas recordações se considerassem boas.
Mal por mal, é preferivel passar rápido pelo que não pode acontecer nunca mais.
Mal por mal... Que fiquem essas recordações, e não mentiras...


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Não ao Novo Acordo Ortográfico

domingo, 27 de abril de 2008

* In Love*

Eu sei que hoje já escrevi, mas não podia deixar de partilhar como mundo a minha mais recente paixão! Aliás, o amor da minha vida!
Tem 18 anos, feitos este ano (mas que mania! Qual é o mal? Se ele é o amor da minha vida, até podia ter 100 anos!!) estuda Engenharia Electrónica na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, onde é caloiro! Oh! É tão lindo gostar de um caloiro!!!! É pena morar no Porto...
Mas possas! É mesmo lindo! Tem uns olhos lindos! Um nariz perfeito!! Um sorriso de cair para o lado!!! Ele é o meu príncipe!!!
Até temos coisas em comum! Ele odeia cerveja... Bem, eu também ainda não aprendi a gostar dela. Ele pratica ténis (que homem perfeito não pratica ténis? Nenhum!), eu não, mas gosto da modalidade! ele gosta de discotecas, eu também! Como o próprio diz "Prefiro um fato bom a três fatos da Zara", em também, e concordo plenamente com ele! E devemos ter muitas outras coisas mais em comum! Talvez um filme ou dois, ou uma actriz ou actor, uma música, uma banda, uma cantora, um videoclip! Tanta coisa!

Meu Deus!
Nunca vi ninguém a vestir-se tão bem como ele!

Opah... Que sorriso!
Quero lá saber do avô dele!
Este neto... Upa upa!
Não sei que mais dizer! Que moreno mais perfeito!!!
O amor é assim... Deixa-nos tãaaaaaaaaaaaao felizes! =D

(Quem é o meu príncipe? É ele... =D )

Fora de brincadeiras... Deve ser um rapaz interessante de conhecer!

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Não ao Novo Acordo Ortográfico

DVNO - Justice

Para quem passou fim-de-semana inteiro a cantar Justice, hoje domingo, dia de vir escrever ao blog, tinha que deixar aqui esta brutalíssima música!

Não importa o quanto te importas, há pessoas que simplesmente não se importam!
Eu já parava de sonhar com um mundo perfeito, com sinceridade acima de tudo, com pessoas perfeitas, com príncipe encantado...

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Não ao Novo Acordo Ortográfico

domingo, 20 de abril de 2008

Saudações

Aquele "olá" na outra noite...
só tu sabes o quão surpreendente foi!


O "boa noite"daquelas duas raparigas, hoje quando estava a escassos metros da porta de casa...

Há saudações que são realmente preciosas!

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Perguntas e respostas

Quem sou? Sou quem quiseres que seja, dependendo do ângulo por onde me olhares.
O que sou? Um doce amargo.
Porque sou? Porque há que ser o melhor e o pior de dois mundos.
Para onde vou? Para onde a felicidade me levar.
Com quem vou? Com quem quiser ser feliz.
Como vou? Como o meu coração me decidir levar.
Onde estou? No único sítio do universo onde consigo ser verdadeiramente eu.
Como estou? Tranquila por fora, perdida por dentro.
Porque estou? Porque há sempre algo mais para perguntar, para saber, para descobrir, para sentir, para pensar.
O que penso? Que há amizades que por muito complicadas que sejam de manter, vale sempre a pena lutar por algo mais dentro delas.
Porque penso? Experiência de vida, eu diria.
Como gostaria de pensar? Que não há pessoas boas, e que na realidade tudo o que fazemos tem um objectivo que nos beneficiará. Pensar em como as coisas são realmente.
O que ouço? Agora, a razão.
O que gosto de ouvir? O som da respiração no silêncio.
O que vejo? O suficiente para distinguir o que deve e o que não deve ser feito, o que deve e não deve ser pensado, o que deve e não deve ser dito, o que deve ser ou não sentido.
O que gosto de ver? Pequeníssimas acções de intensidade positivamente extrema.
O que me magoa? A maneira gelada de agir de certas pessoas.
O que me conforta? Os momentos em que esse gelo se derrete.
O que não suporto? A mentira.
O que perdi? Uma amizade importante.
Porque a perdi? Nem sei bem.
Porque não tento lutar por ela? Porque compreendi que há coisas que não merecem que se lute por elas.
O que me faz sorrir? Um olhar.
O que me faz chorar? A insegurança.
O que me faz correr? Os meus amigos.
O que me faz acreditar? ELE! Aquele menino pequeno, mas que para mim é muito grande.
O que te faz desistir? Criticas destrutivas.


*Running, running, as fast as we can
Do you think we'll make it?*

domingo, 13 de abril de 2008

Tarde de Sábado

Depois de uma semana que me marcou pelas mais variadas razões, entre elas, por uma surpresa bastante positiva na terça feira [marcou-me =') ] uma conversa que tive hoje, quase me pôs à beira das lágrimas no momento, mas que não deixa de ser verdade.

Dos fracos não reza a história, e a história é feita por pessoas simples como tu e eu. Que têm problemas, alegrias, tristezas.
Hoje à tarde estive com uma pessoa bastante especial e que fez parte da minha adolescência e que me ajudou, um pouco e à maneira dela, a ser quem sou, a ver como vejo, a sentir como sinto. Não posso deixar de sentir um rasgo de tristeza a invadir-me quando penso nela, mas não é este sentimento que ela quer que eu sinta por ela, de certeza.
Alguém que estuda e é mãe ao mesmo tempo, é considerada pela sociedade uma sem juízo. Mas alguém que estuda e continua a lutar pelo que quer, que é mãe e tem uma filha lindíssima, e que tem tempo para os amigos, mas sobretudo para a sua nova família, essa sim, é uma pessoa de quem a história pode muito bem rezar! Não é qualquer pessoa que luta por um sonho, e consegue equilibrar os estudos com a vida familiar. Talvez a felicidade dela não seja beber e sair durante a semana e divertir-se com os amigos. A felicidade dela é bem mais que isso! A felicidade dela está nas pequenas coisas, nos pequenos gestos, nos sentimentos e amizades que são realmente verdadeiros e que não têm que ser reforçados durante a noite ao som de uma música de discoteca. A felicidade pura... Enontramo-la num silêncio depois de uma tarde entre amigos, entre vários sorrisos e gargalhadas e lágrimas, encontramo-la num silêncio de um sono tranquilo de alguém puro. De alguém completamente perfeito!
Afinal a história, dizem, reza de nós que estudamos e tiramos mestrados e doutoramentos e vamos divertir-nos durante a noite, mas não reza dos que se esforçam, dos que encaram a vida com um sorriso na cara, apesar de terem dormido apenas duas horas antes de entrarem para um exame, tudo porque encontraram a felicidade verdadeira!

A vida é feita de muitas dificuldades e atrocidades, mas só tenho a felicitar a pessoa de quem vos falo. Que para mim, apesar de tudo, tem sido uma amiga expetacular, como uma segunda mãe. Se calhar nem foi mãe cedo demais. Se calhar sempre foi madura o suficiente para o ser. Se calhar sempre foi mãe de filhos que não eram dela. Se calhar a força toda do mundo está contida dentro de nós... E basta-nos lutar pelos nossos sonhos e tranformar os problemas em felicidade! Das pessoas que fazem isso todos os dias, reza a história.


[Aquelas pessoas que fizeram que com a tarde de hoje fosse perfeita, tudo do melhor do mundo para vocês! Porque vocês sempre lutaram pelo que queriam... Ambos! Adoro-vos! =D ]

domingo, 6 de abril de 2008

Perdidos e Achados

Há muito tempo que andava decidida a fazer um blog, mas nunca surgiu a ocasião. Seja como for, decidi que não passaria de hoje. E o blog que vi um dia qualquer numa aula com o Rúben, foi uma espécie de incentivo para fazer um para mim também!

Mas desde que começou esta segunda parte do segundo semestre, reparei que perdi algo, alguém!
É frustrante, porque pensei ter encontrado essa pessoa numa conversa que tive com ela esta semana, mas não a encontrei!
Será que há uma secção de perdidos e achados para as pessoas?
Bem, eu procuro uma pessoa super simpática, com um olhar meio nerd meio engraçado. Com um sorriso de fazer as pedras da calçada sorrirem também. Tem uma pancada enorme, mas no fundo é boa pessoa. Já me chateei e perdi a cabeça várias vezes com ele, muitas delas sem razão, mas como ele tem uma paciência de santo, sempre me desculpou. Já me chamou à razão, e já me tentou ensinar e ver o mundo de outra forma. Já me esclareceu várias dúvidas, e esteve ao meu lado quando eu precisei...
Tem uma personalidade forte, mas não gosta muito de tomar decisões.
De vez em quando calça uns ténis ADIDAS super lindos, e veste umas calças de ganga mega estilosas com imensos fechos. Ah! E adora tirar fotos... a ele, aos amigos, à paisagem, a tudo o que acha bonito! E tem jeito! ;)
Não sei como, mas perdi-o! E começo a sentir muitas saudades!
Só odiamos quem amamos, e eu odeio-o! Odeio-o a ele e a mim igualmente por não ser capaz de o encontrar! Mas amo-o, porque ele é um excelente amigo, e mais que tratar-me como uma criança ingénua, consegue explicar-me onde e porque é que errei, sem linguagens coloquiais ou familiares.

Se alguém o encontrar, avisem-me! Digam-lhe que tenho mesmo muitas saudades! Digam-lhe que o adoro! Mas essencialmente, digam-lhe que vou estar aqui sempre para o que ele precisar, e que por mais porcaria que eu possa fazer na nossa amizade, vou lutar sempre por ela... Porque já pensei em desistir dela, mas, como num puzzle todas as peças são importantes, e neste momento muitas delas já foram encaixadas, mas perdi uma peça que não me deixa continuar a construi-lo...