terça-feira, 10 de maio de 2011

Think

Pensa.
Pensa num momento.
Pensa numa frase.
Pensa numa altura.
Num momento que te faz falta.
Pensa.
Pensa em qualquer coisa.
Na felicidade.
No que te faz feliz.
Num dia, num ano, num mês.
Numa felicidade que te aperta o coração de tão grande.
Ou de uma dor tão triste que não consegues esquecer.
Pensa.
Pensa no dia em que nasceste!
Pensa em ti.
Pensa em como és tão perfeito com as tuas imperfeições.
Pensa que és único.
Pensa que és ninguém pode destruir o diamante que és.
Pensa em quão forte és.
Em quanto já passaste.
Pensa nas palavras que disseste.
E nas que ficaram por dizer.
Pensa em resolver, em solucionar.
Pensa no que deixaste por fazer, e faz!
Não penses só!
Tu és bom, e sabe-lo!
Por isso sê-o em toda a tua perfeição!
Sê o máximo.
Dá o máximo.
Vive o máximo!
:)


quarta-feira, 4 de maio de 2011

Alma

Conta-me algo que ainda não saiba.
Que me amas.
Que me amas mais que a ti mesmo.
Que me amas mais que a ti mesmo, até ao fim da tua vida,
E que me odeias.
Que não me suportas, que não me ouves e não me consegues falar.
Que odeias quando respiro.
Que odeias quando falo.
Que odeias quando falo, quando falo muito ou quando falo muito pouco.
Porque me amas ou odeias, é razão que desconheço.
Porque não te é o meu amor suficiente?
Porque?
Porque te amo demais?
Porque o meu amor não cura? Não te toca?
Porque o meu amor é louco e cego? E tu não te deixas embalar nesta cega loucura?
Que tens tu, que não te deixa viver? Que não te deixa ser tu?
Que és tu afinal, quando choras noutro colo que não é o meu?
Quem sou eu afinal, alguém que afinal amas?
A página de um novo capitulo, que não consegues escrever?
Ou umas pequenas anotações de um capitulo que não queres fechar?
Que não deixas fechar?
Aquele que não mexes, mas que também não consegues falar?
É isso não é?
Não és capaz de virar a página.
De encarar o que aconteceu.
De amar de alma, coração e corpo, este corpo que há-de não ser meu um dia.
É isso.... Não é?
Porque enquanto a água quente de molha o corpo, as lágrimas frias gelam-te a alma. E tu permites. Deixas que te agarrem. Que te levem. Como as tuas delicadas mãos não são suficientemente grandes, sentas-te e choras. Choras ainda mais. Sozinho, e desprotegido, enquanto a água, como a vida, passa por ti. Limpa-te sem que tu deixes, e purifica-te. Mas tu não queres. Não queres lembrar-te e não queres esquecer-te. Porque a água corre para o mar, e tu lembras-te! Então encolhes-te ainda mais e choras. Porque nunca te vais esquecer. Nunca te vais esquecer.
E encolhes-te ainda mais, até não poderes mais. E choras. Choras até ao fim do esquecimento. No teu canto. No teu espaço. Na tua caixa. Na tua memória guardada e selada. Enterrada! Mas no final, tu tens medo de esquecer e avançar. Mas ninguém quer que esqueças. Apenas que lembres. Que te lembres muito e muitas vezes. Todos os dias. Quero que te lembres hoje e sempre, não da dor, mas da alegria de viver.

terça-feira, 3 de maio de 2011

CS

Hoje, tão somente hoje, passaste por mim e não me viste.
Não me olhaste. Não me sorriste e não me repreendeste.
Não me abraçaste como dantes fazias, nem me contaste aquilo que só a mim dizias.

Hoje passei e não te vi. Penso em ti todos os dias, e culpo-me por não pensar ainda mais em ti.
Quis voltar atrás, ver-te e abraçar-te! Redimir-me do tempo e da distância, que tornaram o tão perto no tão longe.

Quis o que muitos não querem de ti, e ainda quero. Mesmo longe, mesmo que não vejas o que eu escrevo, ou que não respondas. Pela vergonha, pelo medo. Não me importa. Quero que sejas feliz, mesmo que não possa estar contigo para ver essa felicidade. Foi um laço que me uniu a ti, e não consigo desata-lo. Tu largaste as tuas pontas, mas eu não. Fiquei com as minhas, e com o nó. Na barriga, na garganta. Este nó no coração que me aperta quando sorrio ao pensar em ti. Foste uma amiga breve, mas marcaste. E gosto muito de ti. Embora não o saibas. Embora não o queiras ver.

Tenho Saudades Catarina :)