sábado, 26 de novembro de 2011

domingo, 20 de novembro de 2011

Respostas

É em semanas de desencontros e em fins de semanas de encontros, que realmente entendemos que não passamos de meros peões, julgados por todos e mais alguns.
Com um pequeno coração, cheio de sentimentos e emoções enterradas. Foi ontem que tudo foi desenterrado e respondido. Que os problemas se cruzaram e fizeram sentido. Que se explicou porque de tantas dúvidas e tanto peso.
Foi ontem.
Foi ontem que percebi tudo. Foi ontem que vi.
Foi ontem que senti e percebi que todos somos peões.
E hoje quando precisei de um amigo, quando precisei de uma palavra, quando precisei de alguém que limpasse as minhas lágrimas, foi o amigo de mais longe que me acolheu.
Foi num dia como o de hoje, que precisei de chorar as respostas e e fazer novas perguntas, que precisei de ajuda para montar este puzzle que é a vida.
E foi hoje que o encontrei. Tão longe mas tão perto, o meu amigo de Oxford...

terça-feira, 10 de maio de 2011

Think

Pensa.
Pensa num momento.
Pensa numa frase.
Pensa numa altura.
Num momento que te faz falta.
Pensa.
Pensa em qualquer coisa.
Na felicidade.
No que te faz feliz.
Num dia, num ano, num mês.
Numa felicidade que te aperta o coração de tão grande.
Ou de uma dor tão triste que não consegues esquecer.
Pensa.
Pensa no dia em que nasceste!
Pensa em ti.
Pensa em como és tão perfeito com as tuas imperfeições.
Pensa que és único.
Pensa que és ninguém pode destruir o diamante que és.
Pensa em quão forte és.
Em quanto já passaste.
Pensa nas palavras que disseste.
E nas que ficaram por dizer.
Pensa em resolver, em solucionar.
Pensa no que deixaste por fazer, e faz!
Não penses só!
Tu és bom, e sabe-lo!
Por isso sê-o em toda a tua perfeição!
Sê o máximo.
Dá o máximo.
Vive o máximo!
:)


quarta-feira, 4 de maio de 2011

Alma

Conta-me algo que ainda não saiba.
Que me amas.
Que me amas mais que a ti mesmo.
Que me amas mais que a ti mesmo, até ao fim da tua vida,
E que me odeias.
Que não me suportas, que não me ouves e não me consegues falar.
Que odeias quando respiro.
Que odeias quando falo.
Que odeias quando falo, quando falo muito ou quando falo muito pouco.
Porque me amas ou odeias, é razão que desconheço.
Porque não te é o meu amor suficiente?
Porque?
Porque te amo demais?
Porque o meu amor não cura? Não te toca?
Porque o meu amor é louco e cego? E tu não te deixas embalar nesta cega loucura?
Que tens tu, que não te deixa viver? Que não te deixa ser tu?
Que és tu afinal, quando choras noutro colo que não é o meu?
Quem sou eu afinal, alguém que afinal amas?
A página de um novo capitulo, que não consegues escrever?
Ou umas pequenas anotações de um capitulo que não queres fechar?
Que não deixas fechar?
Aquele que não mexes, mas que também não consegues falar?
É isso não é?
Não és capaz de virar a página.
De encarar o que aconteceu.
De amar de alma, coração e corpo, este corpo que há-de não ser meu um dia.
É isso.... Não é?
Porque enquanto a água quente de molha o corpo, as lágrimas frias gelam-te a alma. E tu permites. Deixas que te agarrem. Que te levem. Como as tuas delicadas mãos não são suficientemente grandes, sentas-te e choras. Choras ainda mais. Sozinho, e desprotegido, enquanto a água, como a vida, passa por ti. Limpa-te sem que tu deixes, e purifica-te. Mas tu não queres. Não queres lembrar-te e não queres esquecer-te. Porque a água corre para o mar, e tu lembras-te! Então encolhes-te ainda mais e choras. Porque nunca te vais esquecer. Nunca te vais esquecer.
E encolhes-te ainda mais, até não poderes mais. E choras. Choras até ao fim do esquecimento. No teu canto. No teu espaço. Na tua caixa. Na tua memória guardada e selada. Enterrada! Mas no final, tu tens medo de esquecer e avançar. Mas ninguém quer que esqueças. Apenas que lembres. Que te lembres muito e muitas vezes. Todos os dias. Quero que te lembres hoje e sempre, não da dor, mas da alegria de viver.

terça-feira, 3 de maio de 2011

CS

Hoje, tão somente hoje, passaste por mim e não me viste.
Não me olhaste. Não me sorriste e não me repreendeste.
Não me abraçaste como dantes fazias, nem me contaste aquilo que só a mim dizias.

Hoje passei e não te vi. Penso em ti todos os dias, e culpo-me por não pensar ainda mais em ti.
Quis voltar atrás, ver-te e abraçar-te! Redimir-me do tempo e da distância, que tornaram o tão perto no tão longe.

Quis o que muitos não querem de ti, e ainda quero. Mesmo longe, mesmo que não vejas o que eu escrevo, ou que não respondas. Pela vergonha, pelo medo. Não me importa. Quero que sejas feliz, mesmo que não possa estar contigo para ver essa felicidade. Foi um laço que me uniu a ti, e não consigo desata-lo. Tu largaste as tuas pontas, mas eu não. Fiquei com as minhas, e com o nó. Na barriga, na garganta. Este nó no coração que me aperta quando sorrio ao pensar em ti. Foste uma amiga breve, mas marcaste. E gosto muito de ti. Embora não o saibas. Embora não o queiras ver.

Tenho Saudades Catarina :)

quarta-feira, 2 de março de 2011

Today

Hoje eu chorei.
Chorei como se nunca tivesse chorado na minha vida.
Por alguém que fui antes, e preferi esquecer que nunca existiu. Pela dor da suplica nunca atendida de partir, quando o corpo não respondia ao cérebro.
Por segredos guardados a sete chaves, no fundo do oceano, que arrancam lágrimas das entranhas mais recônditas. Chorei pelo medo de te perder, e pelo medo de estar a perder o que me ligava a ti.
Pela dor que só o coração sente, que arde em cada gota de sangue. Por tentar arranjar forças, e saber que as há, mas não encontrar. Pela dor de estar livre nesta prisão. Pela dor de me matarem com palavras, com acções, com olhares. Pela dor de respirar este ar, e pisar este chão.
Chorei por precisar de ti, e tu teres fugido, teres olhado para o outro lado. Por me teres deixado, por me trocares. Chorei porque não me amas como te amo. Mas chorei também por ciumes de não me amares como a amas a ela. Chorei porque nunca vou ser igual a ti como ela.

Mas recompus-me. Limpei as lágrimas, e arranquei o sorriso mais lindo que o amanhecer conhece. Pensei na felicidade do futuro, e em todos os pequenos amigos, que afinal são mais amigos que os grandes. Por aqueles que devia substituir pelos que sempre confiei e me faltaram.
Sorri, pois eu sou e eu existo em todo o meu esplendor, e quem poderia amar-me mais, que não eu mesma? Com todos os defeitos e qualidades. Sou eu, nada mais. Sem maquilhagem, sem brincadeiras.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Dia 1

Parece-me que hoje não foi o dia.
Foi fascinante, e lindo, consegui até não comer os cupcakes perfeitos do Magnólia! Mas cheguei a casa e não deu mais! Comi uma fatia do bolo de bolacha (o pior que temi estes tempos), e um chocolatinho suíço. Daqueles pequeninos! Eram 2, mas só comi um. O outro guardei e prometi oferecer a alguém especial.
A verdade é que cada vez mais há pessoas a unirem-se a esta luta contra o meu sucesso... E hoje conseguiram, mas amanhã não! Amanhã não vou comer porcarias! Nem no dia a seguir! Nem até à época de exames! (Salvo raras excepções, claro!)

Ps. Eu quero mas não quero. Quero a tua amizade, mas não tu, não o sofrimento. Não quero nada disso. Aprendi a virar-me, sabes? Hoje acordei e... Já não te amava mais. Já não te queria mais, não me eras mais, nunca mais...

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O Inicio

Ja comecou um novo dia, e, tendo em conta que hoje em dia toda a gente faz o mesmo, acho que vou comecar a escrever aqui o meu desafio de 2011! Deixar de comer porcarias, e por porcarias entenda-se chocolates, gomas, pizzas, lasagna, McDonalds, etc, etc, etc.
E mesmo contra a vontade de tudo e todos, eu vou conseguir! Gente inutil, vou conseguir sim!
Por gente "inutil" entenda-se Bruno Martinho ou Sara Cabral... :P
Ontem nao deu para comercar, por razoes obvias, mas parece me que hoje vai ser o dia perfeito! Alguem me quer acompanhar nesta jornada longa e ardua?
Nada de cupcakes tambem...
Nem alcool...

Estou tramada! :X

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Vidas

Eu amo-te. E amo de verdade.
Mas tu passas todos os dias ao lado disso, quando me evitas.
Tu sabes, eu sei que sabes, e toda a gente sabe.
Mas sei também que me amas.
Mas não entendo porque foges. Porque achas que sou a única culpa.
Porque entendes que não há desculpa.
Mas eu amo-te.
E vou amar-te sempre, mesmo depois de tudo e de nada.
Porque é mais fácil esquecer quem passa na cabeça, mas é difícil apagar quem mora no coração.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Caixinha de Surpresas

Mágoa.
É isso.
No meio de tudo, apenas nada.
Pedras preciosas, recheadas de ódio e mentira.
Adorei a maneira como me amaste. Afinal, como pudeste?
How could you...?
Era em ti que acreditava, era pelas tuas vitórias.
Por teres chegado a tudo!
Mas provaste que não vales muito. Não vales mais do que nada.
Chegou a hora de me fazeres mais uma peça do teu jogo inteligente.
Da tua perspicácia que eu tanto admirava.
Mostraste afinal, que sabes jogar mal.
Só me interrogo... Alguma vez estiveste em xeque, quando brincaste comigo? Ou conseguiste não tocar nos teus sentimentos vez alguma?
Eu amo-te... Mas não mereces! Nem o meu, nem o amor de ninguém.
Tenho pena... Muita pena! Não mereces mais que isso.