sábado, 19 de junho de 2010

Honestidade, NOT AsKnownAs josé Saramago

Desculpem a minha indignação, mas nunca gostei muito de José Saramago.
Um velho muito culto, que veio do nada. De uma terra ribatejana de gente honesta, mas honesto não foi coisa que se tenha tornado. Como ribatejana, sinto mágoa por alguém que levou o meu pais mais longe, que o elevou até às estrelas, mas que conseguiu não ter orgulho no pais da língua em que escrevia. Que no caixão ardas de vergonha pela bandeira que o cobre. Que reboles e tentes gritar, mas que Deus te faça silenciar eternamente. Que Deus agora te julgue, sentado numa mesa a tomar café, e se ria da tua cara, não por não acreditares, mas por criticares quem acredita! Deus saberá que destino te há-de dar.
Mas uma salva de palmas, forte e sentida, pelo teu trabalho. Pelas palavras, os livros.
Não gostei muito de "Memorial do Convento", mas tenho a "Viagem do Elefante" pendurado à uns tempos. E ainda outro. Pode ser que seja desta. Vou já treinar a respiração, para a falta de pontos! Haja Deus!

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Honestidade

What you want
(oo) Baby, I got
(oo) What you need
(oo) Do you know I got it?
(oo) All I'm askin'
(oo) Is for a little honesty when you come home (just a little bit)
Hey baby (just a little bit) when you get home
(just a little bit) mister (just a little bit)
(adaptado)

Tenho conhecido muita gente. Pessoas que me arrependo sequer de ter confiado e dado o meu coração. Já conheci também pessoas nas quais confio não só o coração mas a vida. Mas pelo amor de Deus. Por tudo o que há de mais sagrado no mundo, sejam honestos. Não tentem mostrar uma coisa que não são. Não queiram ter mais do que podem. Não tenham para mostrar! Ponham antes nas pequenas coisas que fazem a vossa grandeza. O dinheiro não é tudo. Um dia morremos, e ele fica. Deixa-nos, abandona-nos! Desprende-se como se nunca tivesse sido nosso. E porquê mostrar-mos que somos mais e melhor? Porquê a mania das grandezas? "A vida é feita de nadas", porquê quereres tudo? Exibires-te? Quereres ter mais? A grandeza dos outros, ou mesmo a tua afecta-me. Perturba-me, sim! Mas garanto-te que sou uma pobre feliz. Uma menos rica a quem não falta nada. Lá por o meu telemóvel ser um tijolo, os meus ténis terem atacadores pouco novos, o meu portátil não ser o melhor do mundo, o meu carro não ser meu, tenho orgulho em tudo o que tenho, pois tenho! E não preciso tentar ser mais do que os outros. São as coisas que eu gosto, e que me fazem feliz. Não uns ténis Nike ou Adidas só porque são de marca. São os meus ténis confortáveis que não me magoam os pés nem porventura a alma. É o telefone que não me desilude. A mania das grandezas já me passou, pois vi que nas pessoas mais honestas e mais "pequenas" estão corações bons, e realmente felizes. Pessoas trabalhadoras, que não precisam de exibir o muito que têm.

Por uma destas pessoas honestas, que não precisou de se mostrar maior e melhor, e que soube manter a descrição e a honestidade, os meus sinceros parabéns. Tu sabes que estou sinceramente feliz por ti, pois merecias esta GRANDE vitória! Ainda bem que nas coisas pequenas da tua vida, espalhaste o bom que tinhas em ti!

Sê todo em cada coisa. Põe quanto és, no mínimo que fazes... (Fernando Pessoa)

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Amo-te (mas tu nem reparas...)

Não é por ontem que te amo.
Nem pelo passado.
Nem pelos dias e pelas horas.
Nem pelas coisas tontas que disse, pelos devaneios cheios de amor.
Por nada disso te amo.
Não te amo por todas as palavras, nem por todos os momentos.
Amo-te pelo explodir do sangue nas veias quando me matas.
Quando me fazes sofrer. Quando me doí.
Amo-te quando me lembro que não és tão meu quanto eu quero.
Amo-te pelo minúsculo transformado em gigante, e pelas lágrimas de alegria.
Amo-te, Amo-te por inteiro, apesar de seres sempre meio.
De saber só meio, de tocar só meio, de poder só meio, de entrar sempre a meio.
Mas amo-te na mesma. Amo-te duas metade desse meio.
Amo-te, embora me ames só a meio. A meio da vida, a meio das pessoas.
Um sentimento só a meio, por que sou ainda só meio. Nada garantido.
Tudo mais é inteiro, tudo mais é Amo-te, sem palavras. Hoje e sempre.
Eu sou só por meio.
Revolta-me.
É pena...


Quando era mais nova, era brincadeira. Comecei a crescer, e tornou-se curiosidade. Na faculdade, passou a estranho. Hoje senti medo. Juro! Aquele homem persegue-me. Persegue-nos! É no Entroncamento, é aqui em Lisboa, o Pedro diz que o vê em Sacavém, a minha mãe vê-o em Abrantes. Mas afinal quem é o homem sempre bem arranjado, de cabelo com risco ao lado? Não sou de decorar caras, mas este homem é demasiado estranho. Parece que está sempre onde eu estou. Que arrepio tal me percorre a espinha...! Qualquer dia posto uma foto. Mas tenham cuidado. Ele anda ai!

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Vidas...!

Loja Vodafone - CC Vasco da Gama

Menina da Loja - Boa noite! Em que lhe posso ser util?
Eu - Boa noite. O ano passado, mais ou menos por esta altura, adquiri um telemovel, um vodafone 736, mas perdi a factura e queria uma segunda via, porque precisava de arranja-lo, visto que a garantia e de 2 anos.
Menina - Muito bem! Podia dar-me o seu número?
Eu - 91coisoetalemais7digitos
Menina - Está em que nome?
Eu - Ou no meu, e no do meu pai, fulano assim assim [entenda-se, o nome do meu pai]
Menina - Pois. Nesse caso o seu pai terá de escrever uma autorização em como a deixa levantar uma segunda via da factura, onde terá de incluir o nome, número do BI e número de contribuinte.
Eu - ... "(pensamento:) Ora bem, o meu pai deu-me o dinheiro para comprar o telemóvel o ano passado, agora ele estragou-se, e de certeza que quer continuar com ele no estado em que está. Ele até faz colecção de telemóveis avariados! Autorização? O meu pai quer é que o telemóvel funcione e ponha a autorização no c*..." ... Ok. Obrigada!

Isto há com cada coisa neste pais... Que mais parecem duas!

terça-feira, 8 de junho de 2010

Sometimes grey, but always silver

Hoje passei por lá e deu-me saudades.
O coração enchei-se de lágrimas, e os olhos de recordações.
De noites a sentir o frio e a olhar a vista.
Do teu calor. Se seres alguém que eu respeitava e gostava mais que muitas outras.
Por teres feito de minha mãe tantos e tantos dias.

Foi-se-me a inspiração agora, mas lembro-te como alguém que me a elogiou e ajudou.
Devo-te um obrigada. Muitos.
Talvez até um desculpa, mas o que passou, está passado.
É a vida.