quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Vidas

Eu amo-te. E amo de verdade.
Mas tu passas todos os dias ao lado disso, quando me evitas.
Tu sabes, eu sei que sabes, e toda a gente sabe.
Mas sei também que me amas.
Mas não entendo porque foges. Porque achas que sou a única culpa.
Porque entendes que não há desculpa.
Mas eu amo-te.
E vou amar-te sempre, mesmo depois de tudo e de nada.
Porque é mais fácil esquecer quem passa na cabeça, mas é difícil apagar quem mora no coração.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Caixinha de Surpresas

Mágoa.
É isso.
No meio de tudo, apenas nada.
Pedras preciosas, recheadas de ódio e mentira.
Adorei a maneira como me amaste. Afinal, como pudeste?
How could you...?
Era em ti que acreditava, era pelas tuas vitórias.
Por teres chegado a tudo!
Mas provaste que não vales muito. Não vales mais do que nada.
Chegou a hora de me fazeres mais uma peça do teu jogo inteligente.
Da tua perspicácia que eu tanto admirava.
Mostraste afinal, que sabes jogar mal.
Só me interrogo... Alguma vez estiveste em xeque, quando brincaste comigo? Ou conseguiste não tocar nos teus sentimentos vez alguma?
Eu amo-te... Mas não mereces! Nem o meu, nem o amor de ninguém.
Tenho pena... Muita pena! Não mereces mais que isso.