segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Há momentos na vida que nos fazem acreditar que estamos sozinhos.
Olho em volta, e a verdade é que sim.
Fazemo-nos rodear de pessoas, de amigos. De família.
E o que acontece é que quando mais precisamos deles, é quando se vão embora.
Quando nos deixam sozinhos. Entregues a nós mesmos.
Dói quando todos os abandonam.
Hoje nem me sei bem explicar, porque prometi não voltar a acreditar.
Prometi viver apenas o que o dia me dava, e desistir de sonhar. De acreditar que há algo de bom nas pessoas.
Mas cada vez mais erro e me engano.
Porque eu sei que há pessoas que não são se acreditar.
Sonhos que não se hão-de cumprir.
Eu sei.
Não vale mais apena negar.
As pessoas de quem deveria esperar mais apoio, são aquelas em que não posso confiar.
E ficam hoje estas palavras escritas para a próxima desilusão.
Para a próxima confiança sem razão.
Para mais uma tortura, mais um rebaixamento, mais uma humilhação.
Porque eu não esqueci todas as outras, nem a pior de todas.
Que essa vou lembrar sempre.
E depois os sonhos.
Que nunca vão acontecer.
Que merda, isto de acreditar que um dia há de ser o dia...
Nunca há-de ser o dia.
Porque tu não queres.
Porque toda a gente te força a não quereres.
E um dia nunca há de ser o dia. Esse dia que nunca vai existir.

Pessimista é aquele que nunca se desilude quando as coisas correm mal.
É isso que vou ser.