tag:blogger.com,1999:blog-33876555172039218372024-02-20T19:06:23.394+00:00Purple and OrangeIn the small matters trust the mind, in the large ones the heartPatshttp://www.blogger.com/profile/03191761719236791461noreply@blogger.comBlogger135125tag:blogger.com,1999:blog-3387655517203921837.post-64018564983249806302020-08-03T01:06:00.001+01:002020-08-03T01:06:40.331+01:00RepetiçõesNão repito coisas. Acções.<div>Por norma não as repito porque algo correu mal, porque, a maioria das vezes, alguém morreu.</div><div>Deixei de marcar a aula de body balance aos sábados de manhã. Com medo de adormecer e ter o telemóvel cheio de chamadas.</div><div>Tento não beber café ao domingo à noite. Não que não queira dormir, mas com um medo horrível de voltar a receber uma mensagem que não consigo perceber. De uma mensagem que li vezes sem conta, e entretanto a perdi noutro telemóvel, e que não compreendi no momento o que se passava.</div><div>Tenho medo que morram pessoas que gosto, se repetir as mesmas acções, as mesmas frases, os mesmos costumes. E altero coisas na esperança de que o que já não pode ser mudado, volte a acontecer.</div><div>Sou estranha eu sei.</div><div>Mas não me importo nada com isso!</div>Patshttp://www.blogger.com/profile/03191761719236791461noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3387655517203921837.post-72029308480061536542020-07-27T00:01:00.000+01:002020-07-27T00:01:17.516+01:00Damaged<div>You're not broken and in need of fixing.</div><div>You're wounded and in need of healing.</div><div><br /></div><div>Estou triste. Sinto réplicas de tristeza desde que, mais uma vez, me confirmaram que estou avariada.</div><div>No inicio do ano peguei em toda a coragem e medo que tinha e marquei consulta com a endocrinologista. Mal sabia eu que a ia adorar. Dos mil exames que me pediu, confimei pela primeira vez: Sindrome de Hashimoto. É mais bonito chamar-lhe sindrome porque não se sabe a sua causa. Uma vez que é uma avaria permanente, só atenuada com medicação.</div><div>Como a medicação me deixa menos ansiosa, achei que devia contactar uma psicologa e tentar recuperar alguma sanidade mental. Percebi que não me ia ser tirada a minha motivação profissional, a minha âmbição nem a minha sede de ser melhor (que eu própria). Não giro uma equipa, nem sei se tenho coração para isso. Mas gosto de lhes deixar mensagens positivas, de apoio, e que consigam sempre ver ou aprender alguma coisa de positivo numa situação menos boa, mais stressante, de mais desafios. Não queria deixar e ser eu, por eles. E correu bem. Há-de continuar a correr bem.</div><div>E talvez tenha sido pelo melhor, ainda não ter lá voltado.</div><div>Não tivessem sido os primeiros exames, e não tinha percebido que podia ter SOP.</div><div>Não vou explicar-vos o que é. É mais um sindrome e estou pelos cabelos com a pergunta sem noção de "mas e podes engravidar?".</div><div>No sábado confirmaram-me novamente outra avaria. Outra sem arranjo. Há medicação, para tomar numa altura especifica, e todas as consequências e tudo o que posso fazer para não piorar inclui exercicio, alimentação e, sobretudo não engordar que nem uma lontra. Basicamente volta tudo ao ralo do meu peso. De não me sentir feliz, de não conseguir conformar-me com o que tenho.</div><div>Mas sinto-me bem. Não tenho dores, o meu humor não varia tão rápido. Estou dependente de um pequeno comprimido que tenho de saber o nome e a dosagem. Que sei o nome em vários paises, caso precise de o comprar lá fora. Estou refém de um sindrome (na verdade dois) que não sei como começaram, mas sei que nunca vão acabar.</div><div>Sinto-me avariada, estragada e por momentos sem alma.</div><div>Viajo um pouco ao sabor do que cada dia tem para dar, porque não sei qual é o próximo problema. Com tanta pressão sobre o tema engravidar, os meus 2 cêntimos vão para Bipolaridade ou Esquisofrenia. Revejo-me perfeitamente em qualquer uma delas. Em mais qualquer uma avaria que este corpo queira agarrar. Vivo no limite da ansiedade de saber a verdade sobre o próximo problema com que me vou deparar. E choro por dentro, hoje mais um bocadinho, por, ao contrário de toda a merda sem problemas nenhuns que por ai anda, eu vou acumulando defeitos, sem reparação permanente.</div><div>Abracei a Hashimoto como se de um amigo se tratasse já que me vai acompanhar para a vida. Sem perceber que me tem vindo a destruir aos poucos. Ou tivesse sido a falta de medo e a presença de coragem para enfrentar a verdade, mais cedo do que o fiz, e havia de ter sido tudo diferente. Tudo melhor. Com menos acumulação de avarias e defeitos.</div><div>Um dia passo a conta, ao criador destas avarias. Que o problema disto, não é o peso na carteira, mas o aperto no coração de viver, todos os dias, a saber que estou avariada.</div>Patshttp://www.blogger.com/profile/03191761719236791461noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3387655517203921837.post-62352144819868919192020-07-22T00:56:00.001+01:002020-07-24T01:13:36.722+01:00Uninstall Shitty SoftwareHá tempos, um pequeno <i>software</i> humano que faz a esperança média de vida aumentar comenta com tristeza que a a minha barriga nunca mais cresce. Respondi-lhe educadamente que não tenho o dom e que tivemos muitas despesas com a casa. Ao que aquele programa obsoleto responde "não precisam de mais coisas para limpar".<div>Quem me conhece, sabe que sempre tive complexos e problemas com este corpo que me escolheu.</div><div>Quem me conhece, sabe como me sinto pressionada pelas regras sociais, pelos estereótipos e modelos socialmente aceites de beleza.</div><div>Não vou ao tópico das máquinas de lançar crianças, tipo canhão a lançar bombas. Somos parideiras para as mentes fechadas, obsoletas e que pararam no tempo. Não temos mais opção senão ser mães.</div><div>Sempre fui mais para o cheio e isso sempre me deixou muito triste. Ironia das ironias, uma das pessoas que me fazia <i>bullying</i> e me chamava epicentro, hoje é psicóloga. Pergunto-me como ajuda os seus pacientes com o mesmo problema. Eu cá gostava de um pedido de desculpas, mas quem sou eu!</div><div>Não me sinto nada confortável por não ser uma Barbie, e isso deixa-me triste. Tenho uma Barbie gordinha para me lembrar que está tudo bem! É parvo, mas sabe Deus o que passa por esta massa cinzenta.</div><div>Voltando ao dito <i>software</i> que deve anos à casa. Continuo a ter vontade de o partir. De o mandar à merda e atirar pela janela. Acalmei-me da primeira vez, como faço no trabalho.</div><div>Estes dias, comenta que o meu carro tem duas portas. Revirei os olhos e fui parva. Sei lá, na verdade estava com vontade de a atirar pela janela.</div><div>Continuo secretamente à espera de desinstalarem o software. Não de mim, claro. Já não vão haver <i>updates</i> ali. Nem <i>fixes</i> (arranjos) nem nada que se pareça. Aliás, nem um drop database ali deve funcionar, tal não é a idade do <i>software</i>. Estás latas velhas só querem que sejamos uma porta USB pronta a receber dados e a instalar software que podemos nem querer.</div><div>Já vos informei que talvez tenha levado com um <i>update</i> de SOP? Estou cheia de medo, mas a pergunta que todos os <i>softwares</i> alheios fazem é: podes ter filhos não é?</div><div>É. Também posso morrer. Mas está tudo bem.</div><div>Tenho um plano para evitar este <i>software</i> arcaico. Vou passar o Natal e épocas festivas para <i>COBOL</i>... Isto é, quando era moda, eu nem existia! Agora já ninguém o vê, e para verem tem de pagar bem. Pronto. Pretendo não ir às festas de natal, e para me verem, tem de me pagar bem! E txaran! Problema resolvido!</div><div>Agora que desabafei, sejam pessoas disponíveis a crescer, a sair da vossa zona de conforto. Não sejam mentes quadradas, não pensem nos vossos apenas nos vossos desejos, quando toca a outra pessoa.</div><div>Ela pode estar a passar uma guerra que vocês não fazem ideia, e vão apenas colocar-lhe mais sofrimento... Por favor!</div>Patshttp://www.blogger.com/profile/03191761719236791461noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3387655517203921837.post-12246634924166386282020-06-28T01:14:00.000+01:002020-06-28T01:14:41.307+01:00PASomos pessoas normais,<div>Que vivemos vidas normais.</div><div>Que temos momentos de felicidade,</div><div>Momentos Banais.</div><div>E que somos abalroados e sacudidos brutalmente desta banalidade</div><div>Em dias como o que te foste embora.</div><div>Decidiste que chegou a hora,</div><div>E nem disseste adeus.</div><div>Não que as nossas vidas banais,</div><div>De comuns mortais</div><div>Se tivessem voltado a encontrar.</div><div>Mas não é preciso o convivio constante,</div><div>O estar presente a cada instante,</div><div>Para saber que se gosta.</div><div>Não no sentido de amar,</div><div>Mas de sentir respeito</div><div>De transmitir amor,</div><div>De desejar felicidade,</div><div>Talvez até partilhar a dor.</div><div>Foi isto que fiz,</div><div>Ao longo deste anos</div><div>Sem nunca mais te falar,</div><div>e que agora recolho os danos.</div><div><br /></div><div>E se dói.</div><div>Doi muito.</div><div><br /></div><div>Dói como se me queimassem os olhos.</div><div>Como se me arrancassem a pele aos molhos,</div><div>Esta pele que eu nunca quis.</div><div>Todos os dias passo lá,</div><div>Todos os dias lá passo para ir para o trabalho,</div><div>Trabalho esse que ainda mal começou,</div><div>E começou contigo a ir embora, c******...</div><div>E todos os dias olho o penso,</div><div>Todos os dias espero e rezo,</div><div>Para que nada disto seja verdade,</div><div>Que estejamos os dois a rir no café,</div><div>A rir de coisas que temos saudade.</div><div>E próximo do dia das bolas</div><div>Aperta ainda mais o coração</div><div>Desta estúpida e sem noção,</div><div>Que não quer acreditar que te foste embora,</div><div>Que escolheste a tua hora,</div><div>E nos deixaste sem chão.</div><div><br /></div><div>--</div><div>Onde quer que estejas, espero que me perdoes por nunca ter enviado uma mensagem a saber de ti, a marcar o café. De vez em quando lembrava-me de ti e desejava que fosses ainda mais feliz do que eu esperava que fosses.</div><div>Não percebi bem quando foste. Não percebi bem porque quando li a mensagem não pensei em ti. Não percebi. Não era isto que eu tinha desejado para ti.</div><div>Desculpa não ter ido à tua despedida, mas quero lembrar-te para sempre cum um corta vento azulado, sempre com um sorriso e com o cabelo meio despenteado. Quando me disseste qual o teu dia de aniversário com a comparação mais estapafurdia do mundo. Que nunca mais me ia esquecer. E não esqueci.</div><div>Não me consigo perdoar por, já nesta casa, ter pensado em falar contigo e saber como estavas e nunca o fiz. Vou levar isto comigo, até que um dia, daqui a muitos muitos anos te encontre e me possas perdoar.</div>Patshttp://www.blogger.com/profile/03191761719236791461noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3387655517203921837.post-90199183165950267162020-05-14T23:35:00.001+01:002020-05-15T11:14:45.736+01:00Filhos, mas de nós ninguém quer saberEscrevo as letras e apago mal a frase termina.<br />
Gostava de poder ser livre de tomar a decisão que me apetecer sem pressas e sem pressão.<br />
Gostava de poder sentir um sinal, de sentir um chamamento, um dom.<br />
Gostava que a cada palavra Maternidade, mãe, filhos ou gravidez, eu não fosse atirada para um buraco cheio de gente com opiniões, sempre com as mesmas frases, as mesmas deixas.<br />
Mas não. Todos os primeiros pensamentos são no futuro, numa decisão que não cabe a ninguém senão a mim.<br />
Não sei se quero filhos, mas não quero ser pressionada a tê-los.<br />
Não sei se quero filhos e que me os estejam sempre a impingir, independentemente do meu estado de saúde.<br />
Não sei se quero filhos e que mos obriguem a ter, se, afinal, por todas as decisões que me trouxeram até aqui, a vida me tenha estragado por dentro, que a confusão e desorganização se calem através da medicação.<br />
Ninguém quer saber.<br />
Ninguém que saber de nada senão quando vais parir.<br />
Como se fossemos puras máquinas de fazer seres humanos.<br />
Com botões, de ligar e desligar, cujo botão de desligar apenas pode ser activo quanto tiveres dois filhos. Um marido. Uma casa. Um carro ridículo, para levares a filharada.<br />
Ninguém quer saber de como estás. Ninguém se importa.<br />
Arrastam-te um tema até que tenhas de perder o respeito, que tenhas de perder a razão, porque não quiseram ouvir. Porque não souberam ouvir.<br />
Sinto-me como se tivesse 70 anos e atrasada. Atrasada em tudo. Atrasada na vida, sem estar casada, sem filhos. Sem carro, sem casa.<br />
Como se todo o trabalho e progresso que tivesse atingido profissionalmente fosse incomparavelmente inferior e sem nenhum valor, perante o valor maior que, acham, é a maternidade.<br />
O problema senhores? O problema?<br />
O problema é que estou podre. Sou podre. Deixaram-me podre.<br />
E não quero por ao mundo uma criança minada de bem e podridão. De problemas. De memórias que não lhe correspondem. Isto se puder.<br />
Hoje em dia é tão fácil por filhos ao mundo a quem se está literalmente a marimbar e do outro lado da balança, os que se importam, os que podem, os que amam, os que estão preparados, os que conseguem... Lutam por poder ter alguém com quem partilhar o amor, as palavras, os dias, a vida.<br />
Mas não.<br />
Para esses, a pressão deve ser desmesurada, descomunal.<br />
Horrível ao ponto do desespero.<br />
E vocês senhores? Vocês sem se enxergarem e tomarem um pouco de vergonha na cara, pela dor que causam sem saber. Não custa nada calar. Não falar do tema. Porque a vida nem é vossa.<br />
É nossa.<br />
E na puta da minha casa, mandamos nós. E não vocês.Patshttp://www.blogger.com/profile/06023293309058030633noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3387655517203921837.post-85678583217397322892018-11-07T11:08:00.000+00:002018-11-07T11:08:07.891+00:00Se tens mesmo de ir...<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;">Eras das minhas pessoas preferidas. Não me interpretes mal! Ainda és! Mas deixaste de ser a mais. A mais preferida, a mais segura, a mais confiante, a que a palavra contava mais. A tua opinião ainda conta, as tuas palavras ainda fazem sentido e não deixas de ser tu que me ajudou a ser melhor. Porque já sou melhor. Já estou melhor. Já me sinto melhor, em paz.</span><br style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;" /><span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;">Não aches que deixar-te ir me vai ser fácil, porque não vai. Mesmo que não sejas a mais importante, contínuas a ser importante, contínuas a ser tu, contínuas a ter muito valor. Custa-me esta indecisão enquanto não vais. Não percebo se consigo de facto ser melhor sem ti. Sem ter de esperar por uma aprovação tua, para uma palavra tua. Assusta-me de morte escolher deixar-te ir, ainda que saiba que vais ser mais feliz, mas aterroriza-me ficar sem o teu apoio. Quero quer sejas feliz, mas sou um demónio egoísta que só pensa em mim. Queria que as coisas fossem mais fáceis. Queria poder ver o que vai acontecer de mim sem estar sempre a contar com os teus conselhos. Não consigo decidir-me e não sei quem pode tomar esta decisão por mim. Queria poder confiar esta decisão noutros, mas no final, sei sempre que vai estar em mim. Desculpa-me se escolher mal, mas obrigada por me teres ajudado a ser uma melhor edição de mim!</span>Patshttp://www.blogger.com/profile/06023293309058030633noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3387655517203921837.post-64562124425721156892018-10-26T18:59:00.002+01:002018-10-26T18:59:28.880+01:00Cansei<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;">Cansei-me de indirectas, de bocas. De pessoas más. De pessoas que só querem mimo e atenção. Cansei-me de pessoas de merda que preferem que eu chore pelo menos bom, do que agradeça pelo pouco e tão bom que tenho. De pessoas que adoram arrancar-me a felicidade, seja de que maneira for!</span><br style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;" /><span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;">Não era isso que queria para mim...</span><br style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;" /><span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;">No meio deste cansaço todo, encontro e reencontro pessoas, todos os dias, que são apenas isso. Meras pessoas que erram, mas que são mais do que toda a sorte do</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #1d2129; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;"> mundo por me deixarem estar na vida delas. E por deixarem que elas sejam parte de mim. Há já tanta gente boa que tenho conhecido nestes últimos meses, tão de qualidade como os que conto pelas mãos. Que seja assim sempre! Obrigada por fazerem da minha pequena felicidade, toda a felicidade do mundo!</span>Patshttp://www.blogger.com/profile/06023293309058030633noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3387655517203921837.post-77491174466898966832018-10-26T18:37:00.003+01:002018-10-26T18:37:19.006+01:00Dor<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;">Há coisas difíceis de explicar. Dou por mim a tentar arranjar palavras, para explicar um problema, uma situação, um peso que me é muito familiar. Um buraco enorme de onde só vem dor, de onde vem tristeza. De onde vem rancor e injustiça. Algumas vezes, sem que queira e por minha culpa, sou atirada para dentro dele. Nada faço, não luto para não cair e deixo-me levar. Durante a queda, vejo coisas que preferia não ter vivido. Ouço coisas que não devia ter escutado. E escuto-as da</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #1d2129; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;"> mais improvável das pessoas. Da mais improvável de todas. Escuto vezes sem conta todas as palavras horríveis que me sujeitou a ouvir quando todo o chão debaixo dos meus pés parecia ter desaparecido. Revejo vezes sem conta as palavras de outras alturas. Não bastasse já o ser gorda, o ter uma auto estima num caco, achar que era feia e ter vergonha de vir de onde vinha. Se calhar o problema era mesmo esse, eu saber de onde vinha. Soubesse eu que as pessoas não evoluem, não mudam, não se adaptam. Que preferem ser uns absolutos monos, trogloditas, parados no tempo, sem inteligência emocional. Mas nisto tudo a culpa é minha. Eu conheço a história, conheço todas as vezes que pedi para me ir embora ou que alguém fosse embora, para eu ter um pouco de paz. Não sei se ninguém não me ouviu entre os soluços e as faixas vermelhas nas pernas, que passavam a roxas com rapidez. E neste problema que é meu, só me muni de ferramentas e de uma consciência para o que se passava, depois de anos e anos de repressão, comparação e castração. Este problema cujo padrão de comportamento sei prever, mas cujos instintos mais animais ainda não são completamente do meu controlo. Este problema podia simplesmente ir-se embora, mas isso seria fácil demais. Fácil demais para mim, entenda-se. Depois de todo o bullying, morrer era uma vitória amarga. Não eu. A vitória seria amarga para mim. Se fosse para morrer depois de me destruir toda a minha infância e adolescência, nem este texto tinha piada. Assim tem. Porque nada disso aconteceu. Porque, ao contrário dos monos, eu tenho consciência. Tenho amor. Tenho pessoas boas. E tenho poder suficiente para mudar. Porque o problema não está nos outros. Está em como eu deixo que os outros me afectem. E se a pessoa mais improvável pensa que o pode fazer?! Um dia não vai poder mais.</span>Patshttp://www.blogger.com/profile/06023293309058030633noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3387655517203921837.post-83405573525423768612014-01-13T22:52:00.000+00:002014-01-13T22:52:08.767+00:00Vivo com um porcoVivo com um porco.<br />
Mas não é um porco a sério. Os porcos verdadeiros são mais asseados que ele.<br />
Vivo com um porco, que não faz a mínima ideia do que é limpar. É um porco e não uma porca. Mas isso não pode ser desculpa. A não ser que os porcos não cheirem e não vejam, ele devia cheirar e ver.<br />
Vivo com um porco que não entende qual é a diferença de deixar a casa de banho por limpar uma semana e duas semanas. Que me diz que usa tanto a casa de banho como a sala.<br />
Vivo com um porco que acha que a casa é toda dele e que deixa os pertences dele onde lhe apetecer.<br />
Vivo com um porco que usa o mesmo frigorífico que eu, que deixa tachos com arroz em cima do fogão, para os outros arrumarem no frigorífico dele.<br />
Um porco que não vê quando acaba o papel higiénico, o detergente para a loiça ou para a mãos, ou os guardanapos. Acha-nos as criadas asseadas ou assim.<br />
Como se não fosse já muito porco, de vez em quando não puxa o autoclismo. O porco que gosta de deixar a casa de banho (e acha normal!!) duas semanas por limpar.<br />
O porco não sabe lavar a loiça. O porco é parolo. Mas a sério.<br />
Diz que limpa quando não limpou.<br />
O porco mete-se nas conversas alheias.<br />
O porco não sabe quando o aquecedor esta ligado (tem daqueles botões rectangulares que quando está ligado acende uma luz).<br />
O porco é mesmo porco e mexe na roupa interior das outras pessoas. E deixa a dele orgulhosamente estendida à vista do povo.<br />
O porco escarra mais vezes no banho que eu na vida. E vai tomar banho à hora que lhe apetece. Mesmo que os outros tenham também horários para cumprir, o porco é orgulhosamente (e nojentamente) anarquista.<br />
Diz que não usa o micro ondas e nem o suja, o porco que aquece todos os dias lá a comida.<br />
O porco usa fato todos os dias. Mas é tão parolinho o porco, que usa um fato brilhante que parece que foi passado do direito. Horrível o porco! E a gravata amarela? Que parolo!<br />
O porco é porco. Não tem regras. Não tem hábitos. Não tem maneiras.<br />
Agora digam-me vocês, viviam com um porco?!Patshttp://www.blogger.com/profile/06023293309058030633noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3387655517203921837.post-73376197641987563912013-12-09T01:11:00.000+00:002013-12-09T01:11:37.323+00:00SóHá momentos na vida que nos fazem acreditar que estamos sozinhos.<br />
Olho em volta, e a verdade é que sim.<br />
Fazemo-nos rodear de pessoas, de amigos. De família.<br />
E o que acontece é que quando mais precisamos deles, é quando se vão embora.<br />
Quando nos deixam sozinhos. Entregues a nós mesmos.<br />
Dói quando todos os abandonam.<br />
Hoje nem me sei bem explicar, porque prometi não voltar a acreditar.<br />
Prometi viver apenas o que o dia me dava, e desistir de sonhar. De acreditar que há algo de bom nas pessoas.<br />
Mas cada vez mais erro e me engano.<br />
Porque eu sei que há pessoas que não são se acreditar.<br />
Sonhos que não se hão-de cumprir.<br />
Eu sei.<br />
Não vale mais apena negar.<br />
As pessoas de quem deveria esperar mais apoio, são aquelas em que não posso confiar.<br />
E ficam hoje estas palavras escritas para a próxima desilusão.<br />
Para a próxima confiança sem razão.<br />
Para mais uma tortura, mais um rebaixamento, mais uma humilhação.<br />
Porque eu não esqueci todas as outras, nem a pior de todas.<br />
Que essa vou lembrar sempre.<br />
E depois os sonhos.<br />
Que nunca vão acontecer.<br />
Que merda, isto de acreditar que um dia há de ser o dia...<br />
Nunca há-de ser o dia.<br />
Porque tu não queres.<br />
Porque toda a gente te força a não quereres.<br />
E um dia nunca há de ser o dia. Esse dia que nunca vai existir.<br />
<br />
Pessimista é aquele que nunca se desilude quando as coisas correm mal.<br />
É isso que vou ser.Patshttp://www.blogger.com/profile/06023293309058030633noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3387655517203921837.post-73691677000453639342013-10-03T22:40:00.000+01:002013-10-03T22:40:13.885+01:00EstranhosHá dias em que não sabemos.<br />
Não sabemos nada.<br />
Não sabemos de nada.<br />
Não sabemos quem.<br />
Não sabemos quem é quem, quem é o que.<br />
Não sabemos em quem confiar, a quem amar, com quem partilhar e com quem chorar.<br />
Nada. Absolutamente nada. Um vazio completo de certezas, e olhamos para cada pessoa e questionamos tudo. As palavras, as nossas palavras. Os sentimentos.<br />
Há dias como o de hoje que por muito que sorria, sinto um vazio enorme cá dentro.<br />
O tempo passa a correr. As pessoas trocar olhares que não consigo compreender.<br />
Trocam sinais que não consigo descodificar.<br />
Trocam-me a mim que tudo quero ver claro. A mim que só procuro a verdade.<br />
No decorrer de toda esta dor, sinto que me fui perdendo. Que me fui deixando levar e que deixei que tudo o que de bom era fosse levado.<br />
Qual espontaneidade...<br />
Tudo o que eu queria era voltar a ser eu. A ser segura. A ser feliz.<br />
Gostava de deixar de ser dor e voltar a ser eu toda, por completo.<br />
Porque me apego, mas hoje não sei em quem confiar.<br />
E confio desconfiando. Porque amo odiando.<br />
Mas não era nada disto que queria para mim.<br />
Mas hoje só quero um abraço.<br />
Um braço apenas ou um ombro.<br />
Já que isto tenho de aceitar, era só isto que queria hoje.Patshttp://www.blogger.com/profile/06023293309058030633noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3387655517203921837.post-30170763632891315492013-03-21T01:15:00.000+00:002013-03-21T01:15:00.204+00:00Seja Agora.Quero. E pronto.<br />
Mas não sei se vai acontecer.<br />
Porque não sei de ti.<br />
Outra vez.<br />
Continuo a não saber.<br />
Porque ainda doí. Da ultima vez.<br />
De todas as coisas que podiam acontecer, tu podias ser a única a não o ser.<br />
A menos provável. A menos dolorosa. A que menos lembre o passado.<br />
Mas o raio desta vida dá voltas e voltas e volta sempre ao sitio de onde começou a volta. Ou quase.<br />
Quase ao lado. Mesmo ao lado.<br />
Eu queria mas não sei.<br />
De ti.<br />
Da dor.<br />
Só queria, mas não queria.<br />
Queria que acontecesse. Mas não espero.<br />
Queria que não doesse. Mas vai doer. E isso eu não quero.<br />
Só queria um sim ou um não.<br />
Porque há sinais que eu não consigo entender.<br />
Há coisas que eu não consigo perceber.<br />
Há sinais que eu não consigo ver.<br />
E isto começa a ser demais. Isto de não saber.<br />
E eu preciso, antes que comece a doer.Patshttp://www.blogger.com/profile/06023293309058030633noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3387655517203921837.post-28603225861662741612013-03-12T22:24:00.003+00:002013-03-12T22:24:56.865+00:00Quero. Sinto. Ouço.Não sou eu.<br />
Muito menos tu.<br />
Mas eu sei que eu não sei. Não sei o porquê.<br />
Não entendo toda a ânsia. Todo o desejo.<br />
Aqui só existem perguntas, perguntas sem resposta.<br />
Respostas que eu não sei se quero saber. Disso eu sei. Disso tenho a certeza.<br />
Só queria perceber. Perceber o que se passa. O que sentes. O que sinto.<br />
A verdade é que até a mim própria minto, ao dizer que tenho uma certeza quando não tenho.<br />
Mas eu não sei. Não sei se quero. Não sei se aguento.<br />
A tristeza. A dor.<br />
Não sei se me permito.<br />
Mas gostava. Gostavas?!<br />
E só por isso eu arriscava. Por nada, eu arriscava.<br />
Arriscava-me a perder tudo.<br />
A perder a vida, a perder o amor. A perder a segurança.<br />
Mas arriscava.<br />
Só que nunca vou saber, o que tenho a perder, se não percebo o que dizes.<br />
Não entendo o que falas, não entendo o que mostras, não entendo o que dás.<br />
Se ao menos eu tivesse a certeza!<br />
A certeza do que dizes, do que falas, do que dás. A certeza de que isso é o que eu sinto, o que eu mostro, o que eu dou.<br />
Mas no fim não quero. Não sei se quero. Não sei se ouço. Se te ouço. Não sei se te sinto. Não te sinto, nada me dás.<br />
Esta talvez seja eu...<br />
Que não quero, que não sinto, que não dou, que não percebo, que não entendo, que não te ouço...Patshttp://www.blogger.com/profile/06023293309058030633noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3387655517203921837.post-51628499612428001692013-01-02T23:04:00.000+00:002013-01-30T00:37:09.625+00:00DúvidasNão sei que se passa. Não sei sequer se este é o momento. Mas tenho dúvidas. Dúvidas do mundo e das coisas. Dúvidas do que se passa, do que se vai passar. Dúvidas simples e claras de coisas complexas. Bem mais complexas do que se pode entender.<br />
<div>
Vivo na dúvida de algo que nunca vai acontecer. Que não se vai passar. Que não se pode passar! Mas grito por dentro. Contenho-me mas grito. De dúvida e de ciúme. Do que poderá acontecer, mas que não acontecerá. Grito das coisas que não correm ao meu jeito. Grito de vergonha e escondo-me. Grito e vejo que nada muda, que nada está certo. Estará tudo mais certo do que eu errada? Mais certo que as minhas dúvidas? Que os meus sonhos? Que os meus desejos? Mais certo que a certeza de não vir a acontecer? Mais certo que uma ilusão momentânea? Certo como tudo foi até agora. E calmo. Sem medos. Sem obstáculos. Sem incertezas. Sem fraquejar. Sem errar. É disso que faz a dúvida. Que a consome. Que a perturba e guia.</div>
<div>
Não sei se é isto que quero para mim. Não sei.</div>
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Partir para coisas novas, descobrir coisas novas. Sentimentos novos. Novas emoções.</div>
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Será mesmo este o caminho?</div>
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Há dias assim De dúvida. De incerteza. De perguntas que consomem a alma e apertam a garganta. Que consomem o coração. Mas que nos libertam da rotina. Que libertam do comum.</div>
<div>
Mas hoje não será o dia. Nem a hora. Vou deixar a incerteza para amanhã. A angustia para amanhã. O medo para amanhã. Pois amanhã é um novo dia para ser vivido intensamente. Tão intensamente como se do último se tratasse. Talvez seja esta a resposta. Talvez seja esta a solução.</div>
Patshttp://www.blogger.com/profile/06023293309058030633noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3387655517203921837.post-33843287773131247312012-12-05T00:10:00.002+00:002012-12-06T23:22:55.089+00:00A História de um mortoNão que o trabalho nos deixe extasiados, mas naquela sexta, estava quente e confortável, na companhia dos amigos. Passou-se que o deslumbramento pelo trabalho falou mais alto que a vontade de voltar e voltamos apenas quando o trabalho não podia mais fazer-se acompanhado. Deixa-mo-lo descansar, como nós. Aproveitar o fim de semana!<br />
<div>
Recolhemos os nossos pertences e fomos alegremente caminhando para o metro, cheio de gente com pressa e pessoas na correria do fim do dia, do fim da semana. Vazio de calma, de paz, vazio de silêncio. Lá fomos nós. Esperar pelo que nos leva a casa. Conversamos e passeamos, no meio de concertos e tempo apertado, apanhamos o comboio esperado, pontual. Entramos, quase no fim, naquele mar de gente sentada, mas especialmente de pé. Típica sexta feira. Malas e pastas e sacos. E pressa! Vontade de chegar ao lar, de ver a família e os amigos. Vontade de chegar.</div>
<div>
Enquanto no entretimento da conversa sobre a vida e sobre as casas e os preços, sobre - sente-se algo por baixo de comboio. Grande, sólido. Havíamos sentido o passar por cima, de algo - as viagens longas e cheias de paciência, dos destinos, apenas no pouco tempo da longa viagem que se iniciava. Mas, e não posso precisar o espaço de tempo, que outrora se veio a confirmar longo, de imediato o comboio abranda e se instala o silêncio para logo começar o burburinho.</div>
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Alguém se matou!</div>
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Caiem por terra todas as esperanças de chegar a horas a casa, e o sentimento de lembrança começa a vir cada vez mais à memória. Aquela sensação estranha, que parecia um solavanco. Aquilo que ainda hoje não consigo descrever. Foi passar por cima de uma pessoa. Foi matar sonhos, matar esperanças. Matar não! Não se mata algo que já está morto, caso contrário não tomaria aquela atitude. Mas matar outros. Matar uma família, estilhaçar amigos, despedaçar possíveis filhos e desolar possíveis pais. Não foi só passar por cima de uma pessoa e mata-la. Foi devastar tudo o que a rodeava. Foi o culminar de uma decisão.</div>
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A medo, espreito para a rua, depois de umas quantas cabecinhas espreitarem, mas nada! Saímos e passamos pela frente do comboio e nada! Nada. Ninguém. Não percebemos de onde, já que estava escuro e a última estação por onde havíamos passado ainda ficava longe. Fez-se ouvir um longo apito da buzina do comboio, que apenas os atentos ouviram. Havia-se feito soar o aviso. Não sabemos como, mas aconteceu.</div>
<div>
Ninguém falou de nada. Não sabemos quem era a pessoa, quem deixou. Vimos os policias com as pequenas lanternas, de expressões fechadas, calados. Mais uma noite de trabalho longo! Antes trabalhassem por outras razões...</div>
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<br /></div>
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Este foi o dia em que matei alguém. Mas nada pude fazer. Foi o dia que eu esperava nunca acontecer. Foi o dia. Um dia triste. Foi o dia que me fez pensar que a vida é demasiado nossa e preciosa, para deixar-mos que passem por cima de nós, que nos matem os sonhos e as esperanças. Foi o dia em que nunca mais deixei que me matassem com enganos!</div>
Patshttp://www.blogger.com/profile/06023293309058030633noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3387655517203921837.post-36115120714186566232012-10-02T22:42:00.000+01:002012-10-02T22:42:06.561+01:00MentirasSe tanta gente contasse tanta verdade como tantas as vezes que mente, seriamos todos muito mais e melhores uns para com os outros.<br />
Se somente pudesse haver um bocadinho de esperança em cada mentira, toda a mentira se tornaria um pouco verdade. E todo o pouco de verdade seria uma grande mentira.<br />
<br />
Nota mental: Não confiar nos que as pessoas dizem. Não confiar no que as pessoas dizem.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCzXziIknCgIBTizGR5Ybp9uTVYnLsup8WlSpmV7YH560E3Jk3ppV9l2m_DPGMZAEtgoL-5ZlIaySRPwRNjB9nDaeahDvD0rj18TZriqNuzJjNj3c2v-Nir0sCc5MZX_EM9uIYpLb9vJme/s1600/mentira.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="131" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCzXziIknCgIBTizGR5Ybp9uTVYnLsup8WlSpmV7YH560E3Jk3ppV9l2m_DPGMZAEtgoL-5ZlIaySRPwRNjB9nDaeahDvD0rj18TZriqNuzJjNj3c2v-Nir0sCc5MZX_EM9uIYpLb9vJme/s200/mentira.jpg" width="200" /></a></div>
Patshttp://www.blogger.com/profile/06023293309058030633noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3387655517203921837.post-86471915434409335392012-09-09T19:42:00.002+01:002012-09-09T19:58:39.996+01:00A sorteÀs vezes pergunto-me se valerá mesmo apena.<br />
<div>
Se valerão apena os momentos que vivemos sozinhos. Aqueles em que estamos sozinhos. Aqueles em que o coração aperta e dói mais que as lágrimas.</div>
<div>
Pergunto-me se valerá realmente apena lutar pela verdade, quando todos acreditam na mentira. Se vale apena lutar por alguém que tem mais esqueletos no armário que eu. Mais fantasmas na cabeça que eu.<br />
<br /></div>
<div>
Mas alguém violou a minha privacidade... Leu o que queria, o que não queria, o que devia, mas acima de tudo o que não devia! Coisas que era muito pessoais, e que não se contam a todos os amigos.</div>
<div>
Mas ninguém acredita na minha palavra. E se agora valerá apena conhecer a verdade, porque valerá se todos preferem acreditar na mentira? Se todos se escondem na mentira, perdidos nos esqueletos e fantasmas. Se todos confiam na mentira?! Por mais provas e por mais válidas que sejam, de que vale o serem, se a minha verdade vai ter sempre menos peso que a actual mentira?</div>
<div>
De que vale, se é assim que se desmascaram vidas, se encontram mentirosos. Se percebe quem afinal os manipula e os engana. A eles, que um pouco de sorte encontraram em todos os armários sujos e cheios de pó. Encontraram a nossa sorte e levaram-na, para dela fazerem o que quiserem. Para nos vencerem com as suas mentiras. Para mascararem a mentira, enquanto nós lutamos com a nossa verdade.</div>
<div>
Mas o dia da verdade há de chegar. O dia em que todos vão saber quem são eles. O dia em que todos vão saber quem eles são, os que são enganados e os mentirosos. Mas principalmente, o dia em que os enganados vão enfrentar os mentirosos e saber a verdade. O dia em que os enganados não podem passar para o lado da verdade. O dia em que os mentirosos vão para de rir e ter sorte.</div>
<div>
O dia em que a sorte vão chegar a quem realmente tem muito lutado por ela.</div>
Patshttp://www.blogger.com/profile/06023293309058030633noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3387655517203921837.post-4758927505287547412012-06-13T01:26:00.001+01:002012-06-13T01:26:14.376+01:00As MarionetasNo inicio éramos um. Éramos bons, fantásticos, maravilhosos, perfeitos.<br />
Éramos coisa nunca feita, nunca antes experimentada.<br />
Coisa rara, única. Milagre da sabedoria!<br />
Éramos aplaudidos e elogiados. Ofuscados belo brilho do sucesso.<br />
Mas, com o passar do tempo, deixou de ser assim.<br />
A verdade passou a ser meias mentiras.<br />
As coisas passaram a ser tudo por metade.<br />
Metade do brilho, metade do sucesso.<br />
Parecíamos marionetas com pó, esquecidas da multidão, mas lembradas por quem as fazia mexer, sempre mais e mais.<br />
Levantamos o nossos braços de marionetas e sorrimos enquanto as nossas mãos trabalhavam alegremente.<br />
Alegremente pensando num futuro risonho.<br />
Mas aí, tudo começou a ser por um terço.<br />
Um terço da raridade, um terço da experiência, um terço da permanência.<br />
Agora, que somos três em vez de um, somos o Bom, o Mau e o Vilão.<br />
E agora que só há hipótese para Bons e Maus, os Vilões aguardam ser arrumados para entrar em novas peças. Em novas cenas.<br />
Serem manipulados por nova gente, em coisas novas, coisas diferentes.<br />
E esquecer o passado, de marionetas, e passar a actuarem como gente como deve de ser.Patshttp://www.blogger.com/profile/06023293309058030633noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3387655517203921837.post-45736114782480784862012-03-19T22:32:00.003+00:002012-03-19T23:15:11.691+00:00That's what I am<span ><span style="font-size: 100%;">Sempre fui uma criança especial.</span></span><div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 100%; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; ">Sempre fui uma pessoa especial.</div><div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 100%; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; ">Sempre vivi com peso a mais, sempre fui a gorda, sempre fui o epicentro.</div><div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 100%; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; ">Sempre fui motivo de gozo e de risota.</div><div><span ><span style="font-size: 100%;">Sempre esperei que uns </span>ténis<span style="font-size: 100%;"> com luzes me fizessem mais feliz, mas esses ténis nunca chegaram.</span></span></div><div><span ><span style="font-size: 100%;">Sempre pensei que as pequeninas <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">PollyPocket</span> viessem e escondessem o meu tamanho com a sua pequenez. Quando vieram, foi a mais pequena de todas, mas uma grande recordação, que ainda hoje não esqueço quem me a ofereceu.</span></span></div><div><span ><span style="font-size: 100%;">Sempre tive o cabelo à tigela e nunca entendi porque é que me achava <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">feiosa</span>. Achava que era por ser gordinha que não era tão bonita como as outras meninas.</span></span></div><div><span ><span style="font-size: 100%;">Na escola, toda a gente tinha namorados, mas eu era forte, e sabia que só precisava de amigos.</span></span></div><div><span >À medida que fui crescendo, escondi a vergonha do corpo que tinha e as marcas que nele só eu via, atrás de um feitio mau, de um egoísmo tal.</span></div><div><span >Hoje tenho inveja, porque nunca tive muitas coisas que todos os outros tiveram.</span></div><div><span >Nunca tive um <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">mp</span>3.</span></div><div><span >Nunca pude escolher com quem morar.</span></div><div><span >Nunca pude ir à discoteca com amigos.</span></div><div><span >Nunca tinha ido a um festival como todos os meus amigos tinham ido e que contavam as suas aventuras emocionados.</span></div><div><span >Eu nunca tive muitas coisas que os outros meninos tinham e que eu também queria ter. E não que isso justifique de alguma maneira o comportamento de hoje, mas eu queria ter sido uma menina normal.</span></div><div><span >Queria poder ter sido eu.</span></div><div><span >Queria poder não ter estes sentimentos maus, por só ter feito anos mais tarde o que toda a gente fez na idade certa.</span></div><div><span >Queria poder ter tido tudo isso, e não ter esta mágoa de ser a gordinha com quem nenhum menino queria namorar.</span></div><div><span >Mas no entanto eu sorria.</span></div><div><span >Se hoje eu sorrisse como dantes, quando não percebia nada, quando não sentia nada.</span></div><div><span >Quando achava que tudo se explicava por eu ser como os meus pais.</span></div><div><span >Quando eu troquei o amigo imaginário pelo papel.</span></div><div><span >Tudo foi tarde demais.</span></div><div><span >E hoje esta revolta que me abraça, enoja-me. Dói-me!</span></div><div><span >Mas é assim que sou.</span></div><div><span >Porque as lágrimas não vão trazer mais que dor. Não vão trazer nenhuma solução.</span></div><div><span >Não me vão dar tudo o que eu devia ter tido na devida altura, no tempo certo.</span></div><div><span >Nada nesta vida pode ser trocado pelas pequenas diferenças que eu sempre tive.</span></div><div><span >Nada pode substituir as memórias horríveis de negras fosse em que parte fosse.</span></div><div><span >Nada pode apagar as noites de horror e de medo, das mãos a tremer e da falta de ar.</span></div><div><span >Nada pode apagar todos os bocadinhos em que, com todas as minhas poucas forças, só desejava morrer.</span></div><div><span >Nada pode mudar o passado que devia ser encoberto e escondido. Cosido com lãs de cores alegres e fiozinhos de ouro.</span></div><div><span >Nada pode mudar os erros do passado.</span></div><div><span >Agora só posso mudar EU!</span></div>Patshttp://www.blogger.com/profile/06023293309058030633noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3387655517203921837.post-64366190855725015902011-11-26T00:41:00.003+00:002011-11-26T00:57:05.213+00:00Question<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhu_s8Kxj07aeHjFCwa30NMM1q0pXTAPiXSOyCrs-QvhHzLSgxOXLNaagn4A_XaEahGL9Z7c7aKVBrAN-9sMZNQMV7wISv7tG43s62fODOpTSpo7B19-Sz2UrpYqj7uGzaygs_gud-EXWQG/s1600/dor.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 450px; height: 280px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhu_s8Kxj07aeHjFCwa30NMM1q0pXTAPiXSOyCrs-QvhHzLSgxOXLNaagn4A_XaEahGL9Z7c7aKVBrAN-9sMZNQMV7wISv7tG43s62fODOpTSpo7B19-Sz2UrpYqj7uGzaygs_gud-EXWQG/s1600/dor.jpg" border="0" alt="" /></a><br /><span class="Apple-style-span" ><b>If today I say that it's over, will I be free tomorrow?</b></span><div><span class="Apple-style-span" ><b><br /></b></span></div><div><span class="Apple-style-span" ><b><br /></b></span><div><span class="Apple-style-span" ><b>Am I asking to much?</b></span><br /><div><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div></div></div>Patshttp://www.blogger.com/profile/06023293309058030633noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3387655517203921837.post-75448466343924695232011-11-20T17:40:00.002+00:002011-11-20T17:52:40.046+00:00RespostasÉ em semanas de desencontros e em fins de semanas de encontros, que realmente entendemos que não passamos de meros peões, julgados por todos e mais alguns.<br />Com um pequeno coração, cheio de sentimentos e emoções enterradas. Foi ontem que tudo foi desenterrado e respondido. Que os problemas se cruzaram e fizeram sentido. Que se explicou porque de tantas dúvidas e tanto peso.<br />Foi ontem.<br />Foi ontem que percebi tudo. Foi ontem que vi.<br />Foi ontem que senti e percebi que todos somos peões.<br />E hoje quando precisei de um amigo, quando precisei de uma palavra, quando precisei de alguém que limpasse as minhas lágrimas, foi o amigo de mais longe que me acolheu.<br />Foi num dia como o de hoje, que precisei de chorar as respostas e e fazer novas perguntas, que precisei de ajuda para montar este puzzle que é a vida.<br />E foi hoje que o encontrei. Tão longe mas tão perto, o meu amigo de Oxford...Patshttp://www.blogger.com/profile/06023293309058030633noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3387655517203921837.post-41810297351761384902011-05-10T01:09:00.003+01:002011-05-10T01:27:40.022+01:00ThinkPensa.<br />Pensa num momento.<br />Pensa numa frase.<br />Pensa numa altura.<br />Num momento que te faz falta.<br />Pensa.<br />Pensa em qualquer coisa.<br />Na felicidade.<br />No que te faz feliz.<br />Num dia, num ano, num mês.<br />Numa felicidade que te aperta o coração de tão grande.<br />Ou de uma dor tão triste que não consegues esquecer.<br />Pensa.<br />Pensa no dia em que nasceste!<br />Pensa em ti.<br />Pensa em como és tão perfeito com as tuas imperfeições.<br />Pensa que és único.<br />Pensa que és ninguém pode destruir o diamante que és.<br />Pensa em quão forte és.<br />Em quanto já passaste.<br />Pensa nas palavras que disseste.<br />E nas que ficaram por dizer.<br />Pensa em resolver, em solucionar.<br />Pensa no que deixaste por fazer, e faz!<br />Não penses só!<br />Tu és bom, e sabe-lo!<br />Por isso sê-o em toda a tua perfeição!<br />Sê o máximo.<br />Dá o máximo.<br />Vive o máximo!<br />:)<br /><br /><br /><iframe src="http://www.youtube.com/embed/Ut7ZTZAQBns?rel=0" allowfullscreen="" frameborder="0" height="150" width="250"></iframe>Patshttp://www.blogger.com/profile/06023293309058030633noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3387655517203921837.post-77532831743395915182011-05-04T01:49:00.003+01:002011-05-04T02:58:48.267+01:00AlmaConta-me algo que ainda não saiba.<br />Que me amas.<br />Que me amas mais que a ti mesmo.<br />Que me amas mais que a ti mesmo, até ao fim da tua vida,<br />E que me odeias.<br />Que não me suportas, que não me ouves e não me consegues falar.<br />Que odeias quando respiro.<br />Que odeias quando falo.<br />Que odeias quando falo, quando falo muito ou quando falo muito pouco.<br />Porque me amas ou odeias, é razão que desconheço.<br />Porque não te é o meu amor suficiente?<br />Porque?<br />Porque te amo demais?<br />Porque o meu amor não cura? Não te toca?<br />Porque o meu amor é louco e cego? E tu não te deixas embalar nesta cega loucura?<br />Que tens tu, que não te deixa viver? Que não te deixa ser tu?<br />Que és tu afinal, quando choras noutro colo que não é o meu?<br />Quem sou eu afinal, alguém que afinal amas?<br />A página de um novo capitulo, que não consegues escrever?<br />Ou umas pequenas anotações de um capitulo que não queres fechar?<br />Que não deixas fechar?<br />Aquele que não mexes, mas que também não consegues falar?<br />É isso não é?<br />Não és capaz de virar a página.<br />De encarar o que aconteceu.<br />De amar de alma, coração e corpo, este corpo que há-de não ser meu um dia.<br />É isso.... Não é?<br />Porque enquanto a água quente de molha o corpo, as lágrimas frias gelam-te a alma. E tu permites. Deixas que te agarrem. Que te levem. Como as tuas delicadas mãos não são suficientemente grandes, sentas-te e choras. Choras ainda mais. Sozinho, e desprotegido, enquanto a água, como a vida, passa por ti. Limpa-te sem que tu deixes, e purifica-te. Mas tu não queres. Não queres lembrar-te e não queres esquecer-te. Porque a água corre para o mar, e tu lembras-te! Então encolhes-te ainda mais e choras. Porque nunca te vais esquecer. Nunca te vais esquecer.<br />E encolhes-te ainda mais, até não poderes mais. E choras. Choras até ao fim do esquecimento. No teu canto. No teu espaço. Na tua caixa. Na tua memória guardada e selada. Enterrada! Mas no final, tu tens medo de esquecer e avançar. Mas ninguém quer que esqueças. Apenas que lembres. Que te lembres muito e muitas vezes. Todos os dias. Quero que te lembres hoje e sempre, não da dor, mas da alegria de viver.Patshttp://www.blogger.com/profile/06023293309058030633noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3387655517203921837.post-45039702510119067432011-05-03T01:45:00.002+01:002011-05-03T01:52:41.438+01:00CSHoje, tão somente hoje, passaste por mim e não me viste.<br />Não me olhaste. Não me sorriste e não me repreendeste.<br />Não me abraçaste como dantes fazias, nem me contaste aquilo que só a mim dizias.<br /><br />Hoje passei e não te vi. Penso em ti todos os dias, e culpo-me por não pensar ainda mais em ti.<br />Quis voltar atrás, ver-te e abraçar-te! Redimir-me do tempo e da distância, que tornaram o tão perto no tão longe.<br /><br />Quis o que muitos não querem de ti, e ainda quero. Mesmo longe, mesmo que não vejas o que eu escrevo, ou que não respondas. Pela vergonha, pelo medo. Não me importa. Quero que sejas feliz, mesmo que não possa estar contigo para ver essa felicidade. Foi um laço que me uniu a ti, e não consigo desata-lo. Tu largaste as tuas pontas, mas eu não. Fiquei com as minhas, e com o nó. Na barriga, na garganta. Este nó no coração que me aperta quando sorrio ao pensar em ti. Foste uma amiga breve, mas marcaste. E gosto muito de ti. Embora não o saibas. Embora não o queiras ver.<br /><br />Tenho Saudades Catarina :)Patshttp://www.blogger.com/profile/06023293309058030633noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3387655517203921837.post-89588592406456719432011-03-02T00:42:00.002+00:002011-03-02T00:56:30.611+00:00TodayHoje eu chorei.<br />Chorei como se nunca tivesse chorado na minha vida.<br />Por alguém que fui antes, e preferi esquecer que nunca existiu. Pela dor da suplica nunca atendida de partir, quando o corpo não respondia ao cérebro.<br />Por segredos guardados a sete chaves, no fundo do oceano, que arrancam lágrimas das entranhas mais recônditas. Chorei pelo medo de te perder, e pelo medo de estar a perder o que me ligava a ti.<br />Pela dor que só o coração sente, que arde em cada gota de sangue. Por tentar arranjar forças, e saber que as há, mas não encontrar. Pela dor de estar livre nesta prisão. Pela dor de me matarem com palavras, com acções, com olhares. Pela dor de respirar este ar, e pisar este chão.<br />Chorei por precisar de ti, e tu teres fugido, teres olhado para o outro lado. Por me teres deixado, por me trocares. Chorei porque não me amas como te amo. Mas chorei também por ciumes de não me amares como a amas a ela. Chorei porque nunca vou ser igual a ti como ela.<br /><br />Mas recompus-me. Limpei as lágrimas, e arranquei o sorriso mais lindo que o amanhecer conhece. Pensei na felicidade do futuro, e em todos os pequenos amigos, que afinal são mais amigos que os grandes. Por aqueles que devia substituir pelos que sempre confiei e me faltaram.<br />Sorri, pois eu sou e eu existo em todo o meu esplendor, e quem poderia amar-me mais, que não eu mesma? Com todos os defeitos e qualidades. Sou eu, nada mais. Sem maquilhagem, sem brincadeiras.Patshttp://www.blogger.com/profile/06023293309058030633noreply@blogger.com0