quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Happy Christmas!!!

À bocado vinha a caminho de casa e vi um dos Comboios InterCidades vindos do Porto, que dali a uma hora chegariam a Santa Apolónia. Que Natal será o destas pessoas que estão não só dentro da cabine de um comboio, como num hospital ou mesmo num outro sitio qualquer?
Por isso este FELIZ NATAL vai para todos os que estão sentados numa cabine a "guiar" um comboio, para os que estão a conduzir veículos longos, e mesmo para os que conduzem os ligeiros.
Para os que passam o dia e a noite num hospital a salvar vidas.
Para os que passam este dia sozinhos, acompanhados pela televisão e pelo calor do aquecedor.
Para os que passam a dois, a três, a quatro, em família.
Para os que não podem passar.
Para os que não querem passar.
Para os que querem passar a dois e passam a mil.
Para os pequenos.
Para os grandes.
Para os grandes que ficaram pequenos.
Para os grandes pequenos e para os pequenos grandes.
Para muitos e para poucos.
Para os que querem um Natal melhor.
Para os que querem que este seja o melhor Natal.
Para os que querem que este seja simplesmente um Natal.
Para todos.

FELIZ NATAL!!!

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O acordo ortográfico é um erro! Enxerguem-se seus burros idiotas! Tenham orgulho do que dizem e do que são e que vos acompanha todos os dias! Para vós não! De faCto, não estais incluídos nesta mensagem! Traidores da própria língua!

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

The Loft

A música.
O som.
O ritmo.
A batida.
O sentimento.
A vontade de dançar.
Tudo!
The Loft!
Cheio de gente.
A pista quase a gritar e a querer sair do sitio.
Luzes.
Confusão.
Dançar até doerem os pés, as costas, a alma, o espírito!
Sentir os olhares de longe.
Sentir uma vontade de ouvir musica e mergulhar de cabeça naquele espirito que consegue por tudo a balançar.
Observar a pista e o ritmo lá de cima.
Saudades do Loft.
Saudades de ser caloira e de dançar até cair.
Quente. Até mesmo abafado.
As horas passarem sem autorização.

Era lá que eu devia ter estado.
A matar saudades...

Parece que vou passar a estatistica! Feeling!
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Não ao Novo Acordo Ortográfico

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Cenas

Falta de paciência.
Palavras.
Mentiras.
Promessas.
Tentativas falhadas.
Desejos.
Desilusões.

Tenho pena de ser como sou. Tenho pena de sentir o que sinto e pena de não ser fria. Não quero que me vejam como não sou, apenas que vejam o que realmente valho.
Se acham que não valho, não importa. Quem perde não hei-de ser eu, de certo.
Não vou esperar mais que me venham pedir desculpas, quando eu bem sei que não sou só eu a ter culpas. Porra! Estou cansada de ser e de me fazer de parva e ver as coisas passarem por mim e eu ter de fingir que está tudo bem!
Vou começar de novo.
Do zero.
Do inicio.
De pé atrás.
Com pessoas novas.
Pessoas melhores.
Novos momentos.
Novas redordações.
Recordações melhores.
Memórias para sempre.
Pessoas para amar, SEMPRE!

Cambada de gente falsa.
Detesto-vos.
Do fundo do meu coração!
[Só odiamos quem amamos...]

P.S. ---> Vou passar a estatística. Com ou sem padrinho.

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Não ao Novo Acordo Ortográfico

sábado, 6 de dezembro de 2008

C. C. C.

Av. Lusíada,
1500-392, Lisboa,
Portugal

Centro Comercial Colombo
23h50
Muito gentilmente, é anunciado que o centro comercial está prestes a encerrar. Mas isso não nos preocupa. O terceiro piso do cento comercial parece atractivo para uma conversa a quatro.
Enquanto não damos por nada, numa amena e interessante conversa entre recentes amigos, as portas dos restaurantes tendem a deslizar até ao chão. Lentamente. Não damos por isso, mas duas delas tocaram no chão simultaneamente. Coincidência.
A conversa continua animada, mas aproxima-se a meia noite.
Ouvimos algumas caixas a serem colocadas em cima dos balcões. Olhamos. São muitas! O restaurante do outro lado do corredor faz exactamente o mesmo. Ambos os bonecos sorriem. Não parecem de todo ser eles a iniciar esta batalha. Provavelmente estamos os quatro errados.
Mas mais caixas aparecem. O olhar de quem está na caixa torna-se frio. Um pouco de raiva, talvez. Mais e mais caixas se amontoam mecânica e lentamente nos balcões. Ninguém sabe o que se irá passar...
São horas de deixarmos aquele espaço agradável, e aquela conversa apetecível, para ser terminada até ao metro.
Passamos pelo Noddy, sentado no seu carro amarelo, sedento de fome e guerra. Não! Como pode tal boneco ter estes sentimentos?
Descemos as escadas rolantes, enquanto os pins amarelos com o aviso de piso escorregadio sobem, nas mãos de várias senhoras.
A conversa continua até as portas do Centro Comercial se juntarem, mesmo atrás de nós.
Mais um dia chegou ao fim naquele edifício que agora irá adormecer. Mas não no terceiro piso.
O restaurante amarelo e vermelho, onde o Sr Ronald sorri, põe as suas caixas em fila.
Do outro lado, o vermelho o Sr. com avental vermelho, de cara e cabelos brancos sorri também. Pernas de frango são preparadas.
É a Hora!

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Não ao Novo Acordo Ortográfico

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

?

Quem és tu?
Quem gostavas de ser?
Sonha, inventa-te, veste-te de imaginação.
Troca de perfume, de pele, de cor de cabelo ou de sexo.
Inventa um personagem.
Queremos convidar-te para uma festa!
A nossa música celebra impulsos intemporais.
A surpresa nasce do teu desejo de invenção.
A música vai transformar-te em euforia.
Desenhando-se a partir da tua energia.
Até que as pernas te doam.
Que fantasia vestirias para este momento?
Pedimos a um mestre-de-cerimónias para te receber.
Ele vai exigir uma transformação.
Transforma-te.
Não é da minha autoria, mas poderia ser. Só locais assim conseguem transmitir cá para fora, o que sente quem lá está dentro.
Sem mais palavras.
Sem mais demoras.
Lux.Frágil - 28/Nov
[Eu sei que já passou, mas adorei as palavras...]
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Não ao Novo Acordo Ortográfico