domingo, 29 de junho de 2008

Ontem

Há que aprender a viver como que passou e não há de voltar mais.
Por vezes custa muito ver que dei sempre o melhor de mim para receber nada em troca.
Mas as pessoas só aprendem assim. Aprendem quando saem de casa a correr porque um amigo precisa, e tempos depois, é como se nada tivesse acontecido. Revolta-me eu ter dado tudo e ser trocada por quem não dá nada. Aliás, dá! O que, não sei! Mas há-de dar!
Coisas que o ano passado não se faziam, não se diziam, não se usavam, agora fazem-se, dizem-se usam-se! Incrível! Como as pessoas mudam tanto!
Mas foi o que foi melhor para mim também. Conheci pessoas novas e melhores, e acordei melhores amizades que há muito tinha ficado adormecidas.
Quando a vida nos fecha uma porta, abre-nos uma janela. E que grande janela essa!
Doeu-me termo-nos visto e ninguém ter-se mexido um centímetro.
Mas para que chorar, se cada vez que eu sorrir alguém chorará por mim?
Aí tens o meu enorme sorriso! =D
Tiveste e deitaste tudo fora. Ainda bem! =D

[Ora bem, hoje vou deixar um beijo grande para todos os meus fãs, que esperam desesperadamente que eu escreva o meu livro, para o qual não tenho imaginação e que por ela suplico aqui, pois dá muito mais trabalho suplicar às Ninfas do Tejo, embora o Rio Tejo passe aqui bem perto!]
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Não ao Novo Acordo Ortográfico

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Again...

[actualizado]
Sempre gostei mais de escrever que de falar.
Sempre me foi mais fácil exprimir o que penso e sinto por palavras que se leiam do que por palavras que se ouçam.
Já escrevi demasiadas vezes sobre este tema, mas sabe quem melhor me conhece, que não sou de esquecer assuntos que não ficam convenientemente resolvidos. Sejam eles quais forem.

Não há paciência para certas atitudes, é verdade. Mas se não aceitarmos os outros como eles são, e adaptar-mo-nos a isso, vamos continuar sempre a viver num mundo que pensamos que gira à nossa volta, quando na realidade gira em torno de todos nós.
Já pedi desculpa uma vez.
Já pedi desculpa duas vezes.
Já pedi desculpa muitas vezes.
Mas ler palavras que, quem as escreve, sabe tão bem quanto eu, que me iriam magoar, não é de bom tom! Não é bonito desrespeitar uma pessoa argumentando que ela te desrespeitou.
Enfim. Eu posso esquecer isso.
Mas depois falarem como se nada houvesse acontecido, como se ninguém tivessem magoado... Afinal não posso esquecer isso.
Quem lê, pois claro, concordará que tenho razão.
Quem não concordaria vendo apenas um ponto de vista?!
Não basta ver apenas um para julgar todos. Há que saber todos.
Vendo apenas um lado do "problema" é fácil tirar conclusões e julgar seja quem for. Difícil é entender o outro lado do problema quando um lado não quer falar com o outro, e o outro não têm paciência para falar com o primeiro.

Desta vez não vou pedir-te desculpas porque não as mereces.
Não desta vez!
Digamos que isto é uma espécie de desabafo...
Visto que as coisas não vão mudar, e que afinal as pessoas mostram agora ser o que realmente são.
Pena algumas não o terem mostrado desde o inicio.
Pena que o que era no inicio, não seja agora e sempre.
Pena que as coisas mudem... Para pior.
Pena que não tenhas carácter para esclarecer as coisas. Mas há pessoas assim.

Sim, já me mentalizei que o amigo de primeiro semestre não existe.
Quase como uma criança, criei a ideia de um amigo imaginário, que estava sempre presente quando precisei. Que dizia o que tinha de ser dito, quer fosse bom ou mau, mas que sabia que palavras dizer para não me magoar. As mesmas palavras que usou para me magoar.
Um amigo que tinha paciência para ouvir os teus desabafos de adolescente, os devaneios emocionais intensos, as expressões de emotividade extremas.
Pudesse a minha maneira de ser, ser inoportuna para todos, e eu teria de mudar. Ser ela insuportável para apenas uma pessoa...
Eu sei que o assunto já chateia.
Só eu sair magoada desta história, não significa muito. Mas o "só" não se aplica exclusivamente a "eu", infelizmente...
Mas tenho que ser eu a tentar novamente resolver as coisas, não é? Depois do elogio que me teceste... Tenho que provar-te mais uma vez, que sou o que me elogiaste.
O que me magoa no meio disto tudo, é gostar e acreditar ainda no amigo do primeiro semestre. É pensar que por ele volto a pedir desculpa sem ser culpada.
Disposta mais uma vez a fazer o que não devia, por uma amizade que cresce quando só um lhe dá de beber.
Acredita que sinto imensa raiva aqui dentro.
Acredita também que te adoro! Aliás, amo-te! Como amo todos aqueles e aquelas que desde o primeiro dia em que, separados por pequenos espaços, nos sentamos à entrada do ISEGI, continuaram a ser o que eram.
Não entendo como possa a minha maneira de ser emotiva afectar-te apenas agora. Não afecta mais ninguém a não ser tu. Vais continuar sem responder-me, sei-o bem!
Se calhar é porque também tens alguma culpa. Arrependes-te do que deixas por fazer e não fizeste... Que tal atirarmos o orgulho para trás e conversarmos, em vez de eu fazer devaneios parvos e estúpidos neste blog? Devaneios que NUNCA hás-de ler? Não chega já de não seres o rapaz porreiro que eras no primeiro semestre?
Mais perguntas não!
Já sei respostas. És assim. Tanto te dá para magoares como falares como se nada se tivesse passado. Mas tu não te preocupas e eu sim.
Ambos já perdemos amigos. Amigos que eram para a vida. Eu arrependi-me e jurei que aprendia a lição. Não aprendi!
Mas acredita, se tiver que ser assim para sempre, quando eu esquecer, esqueci!
Não quero nunca mais que voltes a ser a pessoa do primeiro semestre, pois já nem conheço essa pessoa!
Sim! Estou a dizer-te que ainda aceito um 'pára de ser parva, tamos na boa'.
Peço-te já meia desculpa de adianto. Peço-te, talvez um dia quando tiver coragem de olhar devidamente para ti, essa mesma meia desculpa que me cabe pedir à tua frente. Mas apenas meia.
Porque também não tiveste vergonha de me dizer para pedir ajuda aos meus verdadeiros amigos! Pedi-te a ti. Não me enganei!
Cego não é o que não vê, mas o que não quer ver.

As únicas pessoas que podemos odiar são as que amamos.
Os amigos verdadeiros sabem disso...


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Não ao Novo Acordo Ortográfico

segunda-feira, 16 de junho de 2008

[qimpol]

Ainda há esperança...
Apesar da luz ao fundo do tunel se apagar um bocadinho cada vez mais...
A felicidade podia estar tão próximo...
A perfeição também...

Acredito que ela vai conseguir!

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Não ao Novo Acordo Ortográfico

quinta-feira, 12 de junho de 2008

INTERpretação do primeiro ano de curso

Mais um ano se passou.
Agora são exames.
Amigos vieram, e também foram. Outros vão, mas é como se continuassem sempre cá. Não esperamos vê-los sempre. Esperamos vê-los quando a vida o permitir. Sim, ela tem destas coisas.

Lisboa, 24 de Setembro de 2007.
08h00
Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação

Éramos muitos. Sentados à entrada do Instituto. Separados por pequenos espaços.
Entramos para uma sala repleta de computadores. Senta-mo-nos. Apresentou-se-nos um tal de Paulo Catarino. Parecia simpático. Do local onde me sentei, podia ver quem estava no corredor.
Alguém.
Um rapaz magro, não muito alto, moreno. Não dava para ver muito mais dali.
Vestia calças pretas, camisa branca e colete preto. Não vestia, trajava.
Depois de sairmos daquela sala, encosta-mo-nos a uma parede do corredor. Não me lembro se muito dessa altura.
Levaram-nos para um auditório.
O mesmo rapaz que passeava no corredor, horas atrás, estava agora em cima de uma mesa, com óculos de sol pretos.
Metia respeito aquele rapaz!
Prometeu várias vezes que não gritava, mas a voz subia-lhe sempre alguns tons.
No meio de tantas coisas coisas novas, caras novas, pessoas novas, emoções novas, apresentou-se como Inter. Ninguém lhe chamava Ricardo, como alguém disse.
Pensamos que seria namorado de uma rapariga de cabelos encaracolados, escuros que se iria embora para a República Checa dias a seguir.
Era do Sardoal. Tinha a certeza que o Sardoal era próximo do Entroncamento, mas naquele dia tive dúvidas.
Mostrou-nos as instalações do ISEGI e ficamos a saber que era também o Presidente da Associação de Estudantes. Tinha cara de poucos amigos.

Lisboa, 25 de Setembro de 2007.
Devido a um e-mail, nada de aula fantasma. O tal de 'Inter' estava seriamente chateado com o sucedido.
T-shirt e calções, naquele dia não impunha respeito a ninguém. Porém, muitos repararam no nome escrito na perna dele.
A partir daí... Só vejo todos as caloiros a cantarem o Hino Português a mando daquele rapaz.


Há amigos que se descobrem do nada, e não sei como 'encontrei' este. Mas são tantos os momentos que marcaram o meu primeiro ano de faculdade em que ele esteve presente.
O café no Kaffa e o Loft depois.
Os pasteis de Belém e o Museu Berard.
As viagens na A1.
O café no Entroncamento.
O Bar no Sardoal.
E muitos muitos outros momentos.

Agora vejo que aquela figura que metia respeito no dia 24 de Setembro, pouco tem haver com a pessoa que conheço hoje. Depois de aulas de gestão e contabilidade inteiras a ter alguém como o Presidente da AEISEGI é um prazer ter um amigo assim.
Bem sei que ele não pode ficar muito mais tempo na faculdade, e orgulho-me e felicito-o por ele se ir embora de lá, pois sei que voltará sempre.
Mas vou ter saudades dessa personagem, desse amigo!
Tenho pena que mais pessoas não tenham o prazer de o conhecer como eu conheci. De o ver em cima de uma mesa, e agora vê-lo na mesa ao nosso lado, com um sorriso na cara. Alguém completamente diferente. Não sei explicar.
Não é um arrogante, mas um simpático.
Não tem cara de poucos amigos, tem cara dos bons amigos que tem.
Pode ser pequeno, mas tem um coração enorme.
Surpreendeu-me pela positiva...!
Vais embora, mas vais sempre ficar nos corações dos caloiros do ano de 2007!
Se calhar não em todos. Se calhar só em muito poucos. Mas no meu sim.

Obrigado por tudo Ricardo! =)
[parte lamexas]
Que sejas muito feliz, e que, nesta tua nova etapa, consigas alcançar as tuas metas. Nunca deixes de lutar pelo que queres, mas nunca deixes de ser o que és. Por isso é que és diferente. Por isso é que hás de ser sempre o 'eterno' Presidente da AEISEGI. Por isso é que hás de ser sempre O Inter.

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Todos os beijos do universo...

terça-feira, 10 de junho de 2008

Tás Na Boa

Tas Na Boa - Da Weasel


[a dedicatória mantém-se!]


Já é a terceira vez que os vejo ao vivo. Não posso nunca dizer que o concerto foi mau, porque são sempre muito bons.
Mas, o primeiro... O primeiro é sempre o que marca mais!


Tinha eu 13 anos, talvez 14...
Não me lembro grande coisa dessa altura, apenas do que interessa realmente lembrar.
Os amigos, as brincadeiras as conversas. As lições 100, as aulas de música, o ajudar-mos a Vânia a tocar flauta. As salas do ciclo... A sala 1, a 2, a 3, a 4, as CN's, as D's, o ginásio! A Dona Fernandita [que esteja ela onde estiver, vai estar sempre nos corações de todas as raparigas que passaram por aqueles balneários. Que cantaram e riram lá. Que choraram lá. Que fizeram daquele local, uma espécie de casa, cuja guardiã lhe foi sempre fiel.], a Dona Maria José, as professoras de história, de Português... Todas!
E a missa campal! As saias de ráfia, nós, índias! Ao tempo que isso foi...
Sim... Realmente o meu primeiro concerto de Da Weasel ao vivo já foi à algum tempo. Blasted Mechanism era um dos grupos que também ia actual nas festas nesse ano. Lembro-me de odiar aquelas máscaras, aquele tipo de música. Agora muita coisa mudou.
Mas a recordação que tenho desse concerto nunca há de mudar. Ontem, ladeada de crianças que de certo, teriam mais ou menos a idade que eu tinha, quando, feliz e contente, vi pela primeira vez Da Weasel, senti-me como se estivesse outra vez naquele Largo da Câmara, onde eram antes as festas.
Um lugar pequeno, mas sempre cheio de calor, sorrisos, de amizade, de simpatia, de amigos. Boas recordações tenho eu daquele lugar. Creio que muitos da minha idade também terão. Dava muito para que as festas voltassem a ser lá. Nem que fosse por uma semana, um dia, uma hora...
Mas não fugindo ao tema principal. Eu, e a Ana Rute, porventura também a Mariana, tentando encontrar o melhor lugar pra ver-mos aquele grupo que tanto sucesso fazia.
Dúia, era a música que passava naquela altura... E estavamos as 3... Perto da tasquinha do CLAC...

Pena ser uma recordação tão pequena, tão curta... Mas pelas pessoas com quem foi vivida, é ENORME!

Orgulho em ser do Entroncamento!!!

Hoje vai ficar um beijinho para uma amiga [certo?! =S ] que só recentemente se lembrou de ler o blog! Enfim Carolina... Toma lá um 'fenomenal' beijinho! [Ou um beijinho directamente da terra dos fenómenos!!!]

Num próximo post, fica para outra pessoa, mas sim Inter, podes levar já um beijinho adiantado!


beIjInhoS
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sexta-feira, 6 de junho de 2008

Sofá ou puff?! Eis a questão! =S

Visto que a 'sondagem' parece que caíu aqui do nada, acho que deveria merecer uma breve explicação.

Mudei o meu quarto!
Sim! A cama, o guarda fatos [aka armário], tudo!
E está agora um quarto bem bonito. Bem mais acolhedor! As boas redordações não mudaram, é claro... =)
Mas está um pouco vazio. Falta lhe qualquer coisa para ser ainda mais acolhedor. E, no outro dia, lembrei me que talvez um sofá ou um puff [dois, para ficar perfeito] pudesse ajudar! Já vi prós e contras de cada um, e continuo meio indecisa...
Votem tudo o que quiserem! Ah! E também se podem justificar [o que era óptimo!].

Beijinho para a Ana Cláudia e para a Susana [ela diz que não, mas lê sempre os posts!]
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terça-feira, 3 de junho de 2008

Pegar ou largar

Eu tinha que comentar isto...
TINHA!

Porque pegar é sempre mais difícil,
Pegar dá sempre mais luta,
Pegar dói sempre mais,
Pegar dura sempre mais do que um semestre,
Pegar é não dar um ponto sem nó,
Pegar é perdoar o impossível,
Pegar é perguntar 'MAS ELE MORREU? ELE ESTÁ BEM?' quando até querias que essa pessoa emigrasse,
Pegar é ler a mensagem mais horrível de sempre,
Pegar é ter ovários para ouvir os comentários mais dispensáveis,
Pegar é ter paciência para ouvir conversas que só ao outro fazem feliz,
Pegar é ver a beleza interior deteriorar-se com a exterior,
Pegar é acreditar que as pessoas são sempre boas,
Pegar é crer que o que se está a passar é apenas imaginação,
Pegar é escorregar em pleno El Corte Inglés,
Pegar é ter que ouvir o impensável [como por exemplo opinarem sobre o que deves ou não fazer, tentando mostrar que na realidade és um ser microscópico e sem inteligência por tempo indefinido],
Pegar é fazer o inexequível,
Pegar é gostar de todas as parvoíces que fazes,
Pegar é ser assim,
Pegar é ter conversas a 3 ao telemóvel,
Pegar é comer pastéis de Belém como se não houvesse amanhã!
Pegar é tirar imensas fotos perfeitas,
Pegar é queimar os dedos enquanto fazemos o almoço e falamos ao telemóvel,
Pegar é dizer 'És lindo!', apesar de não o ser, mas tu veres assim,
Pegar... é três mais um resultar quatro!
Pegar não é apenas gostar,
Pegar não é amar,
Pegar é adorar SEMPRE...

Eu sei que nunca na tua vida inteira hás-de ler isto, mas que posso eu perder mais do que já perdi? Apenas tempo! Eras um 'puto' muito fixe. Uma pessoa decente. Fizeste-me acreditar que as pessoas de Lisboa [arredores] não são falsas nem frias. Mas que interessa isso?
Nunca pedi tanta vez desculpa na minha vida. Acho que lutei o suficiente por uma amizade. Se me desculpaste por coisas bem piores, porque agora isto? Mas sou alguma miúda de 10 anos para andares constantemente a magoar-me e eu indeterminadamente a pedir-te desculpa?
Nunca pus uma amizade em causa. Angustiei-me porque o fiz. Não me interessa se alguma coisa vai mudar. O que me interessa é saber quem és tu realmente! Se o amigo que eu conheci, se a pessoa que és agora. Antes, adorava-te [o que eras nessa altura, não sei se és na realidade, mas é um sentimento que não muda! Sou emotiva! Aceita isso! Pena eu pensar que és o que aparentavas ser - PROVA-ME O CONTRÁRIO! - e não o que demonstras ser agora!] Hoje... só mais um colega de turma...



[So take all the time you need
Don't forget to breathe in the meanwhile
For the minute all you have is a hand full of nothing
And a heart that's pulsing inside your chest ]

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Não ao Novo Acordo Ortográfico