quarta-feira, 16 de junho de 2010

Amo-te (mas tu nem reparas...)

Não é por ontem que te amo.
Nem pelo passado.
Nem pelos dias e pelas horas.
Nem pelas coisas tontas que disse, pelos devaneios cheios de amor.
Por nada disso te amo.
Não te amo por todas as palavras, nem por todos os momentos.
Amo-te pelo explodir do sangue nas veias quando me matas.
Quando me fazes sofrer. Quando me doí.
Amo-te quando me lembro que não és tão meu quanto eu quero.
Amo-te pelo minúsculo transformado em gigante, e pelas lágrimas de alegria.
Amo-te, Amo-te por inteiro, apesar de seres sempre meio.
De saber só meio, de tocar só meio, de poder só meio, de entrar sempre a meio.
Mas amo-te na mesma. Amo-te duas metade desse meio.
Amo-te, embora me ames só a meio. A meio da vida, a meio das pessoas.
Um sentimento só a meio, por que sou ainda só meio. Nada garantido.
Tudo mais é inteiro, tudo mais é Amo-te, sem palavras. Hoje e sempre.
Eu sou só por meio.
Revolta-me.
É pena...


Quando era mais nova, era brincadeira. Comecei a crescer, e tornou-se curiosidade. Na faculdade, passou a estranho. Hoje senti medo. Juro! Aquele homem persegue-me. Persegue-nos! É no Entroncamento, é aqui em Lisboa, o Pedro diz que o vê em Sacavém, a minha mãe vê-o em Abrantes. Mas afinal quem é o homem sempre bem arranjado, de cabelo com risco ao lado? Não sou de decorar caras, mas este homem é demasiado estranho. Parece que está sempre onde eu estou. Que arrepio tal me percorre a espinha...! Qualquer dia posto uma foto. Mas tenham cuidado. Ele anda ai!

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